POLÍTICA
Candidato a vereador é preso pela PF em megafraude do Farmácia Popular

Um esquema milionário de fraudes no programa Farmácia Popular, que financiava o tráfico internacional de drogas, foi descoberto pela Polícia Federal (PF) em operação deflagrada nesta quinta-feira (13). A Operação Arthron prendeu criminosos que levavam uma vida de luxo e atuavam em pelo menos dois estados: Minas Gerais e Acre.
Entre os presos está Fernando Batista da Silva, conhecido como Fernando da Serrinha, candidato a vereador em Luziânia (GO) pelo PDT em 2024. Ele era um dos articuladores do esquema e teria desviado cerca de R$ 39 milhões, segundo a investigação.
Vida de luxo e crimes milionários
A PF encontrou documentos, dinheiro em espécie, armas de fogo e joias em endereços ligados aos investigados. Nas casas dos líderes da organização, foram localizados diversos carros importados, incluindo modelos de marcas como Porsche.
Como funcionava o esquema
O grupo criminoso utilizava farmácias de fachada para fraudar o Programa Farmácia Popular e desviar dinheiro público. Os criminosos movimentaram mais de R$ 39 milhões com o esquema.
Os investigados poderão responder por crimes como tráfico internacional de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e estelionato contra a administração pública, com penas que podem chegar a 35 anos de prisão.
A Operação Arthron demonstra a gravidade da corrupção e do crime organizado que atingem o país. O esquema de fraude no Programa Farmácia Popular é um golpe contra a saúde pública, que deixa a população vulnerável e sem acesso a medicamentos essenciais.
A investigação da PF é crucial para combater a corrupção e garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma transparente e eficaz. É fundamental que as autoridades continuem a investigar e punir os envolvidos em crimes como este, para que a justiça prevaleça e os recursos destinados à saúde da população sejam protegidos.
