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POLÍTICA

“Cheiro de queimado, bola nas costas”, diz deputado sobre orçamento do governo do Acre

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Com o prazo para votação do orçamento se aproximando, o deputado estadual Edvaldo Magalhães iniciou seu discurso nesta quarta-feira (13) destacando a importância da política na Assembleia Legislativa. No entanto, ele expressou preocupação, mencionando um “cheiro de queimado” e alertou sobre possíveis estratégias do governo do Acre, referindo-se a isso como “bola nas costas”.

“Aqui é a casa da política, mas quando eu sinto um cheiro de fumaça, cheiro de queimado, bola nas costas. O tempo e os cabelos brancos me ensinaram, no dia que a gente não deve e o tempo não me permite que eu aguarde a morte chegar, como diria o velho Raul Seixas, e ficar calado”, disse o parlamentar.

Ele destacou ainda a audiência pública a respeito da questão dos trabalhadores das diversas categorias da área da saúde. Segundo Edvaldo, está comprovado que o governo está querendo passar o “rolo compressor”.

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“Desde ontem ficou comprovado, eu espero que mude o tom hoje, que o governo quer passar o rolo compressor. Isso vai ser denunciado”, disse ele sobre as questões já resolvidas na Casa a respeito das emendas dos parlamentares.

“Ontem, aqui, iríamos dar a execução das nossas emendas parlamentares, o fluxo, desburocratizado, para que pudéssemos ter entre a decisão de uma emenda impositiva e o início da sua execução, rapidez. Todo mundo concordou, o presidente da Assembleia concordou, o secretário da Assembleia concordou, o vice-presidente concordou e todos os deputados presentes concordaram, todos. Aí depois a comissão especial reuniu, disse sim, aí aparece a mão invisível do palácio, através dos vigias de votos do palácio, e impõe o recuo. Na minha opinião, isso mancha o trabalho legislativo”, desabafou o parlamentar.

Edvaldo destacou a incapacidade do governo em executar o seu orçamento em infraestrutura e investimento, onde, segundo ele, faltando trinta dias para o final do ano, executou apenas 19% do recurso, e que agora tenta impedir que os deputados determinem a execução das suas emendas.

Visivelmente irritado, o deputado disse que não iria se calar e vai denunciar. O orçamento tem que ser votado até esta quinta-feira, 14.

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