Renan ainda afirmou que após o sobrevoo na região os chefes das pastas, ao lado do presidente, elaborarão medidas emergenciais a serem tomadas para conter a destruição feita pelo fenômeno.
“Estamos na base em São José dos Campos, aguardando o presidente, que deve pousar às 10h. Daqui, vamos reunir toda a comitiva e ir juntos a São Sebastião. De lá, vamos fazer uma vistoria tanto em sobrevoo quanto e em solo para observar quais são as medidas emergenciais mais importantes a curto prazo”, disse o ministro à emissora.
“A visita do presidente é muito importante porque ela é muito simbólica no sentido que o presidente está à disposição de integrar esforços ao governo de SP e às prefeituras para minizmizar os impactos dessas chuvas na vida das pessoas e no funcionamento pleno das cidades”, completou Renan.
Veja os ministros que integrarão a comitiva:
- Waldez Goes – Desenvolvimento Regional
- Paulo Pimenta – Secretaria de Comunicação Social
- Renan Filho – Transportes
- Alexandre Padilha – Relações Institucionais
- Márcio França – Portos e Aeroportos
- Rui Costa – Casa Civil
- Márcio Macedo – Secretário-Geral da Presidência
- Jader Filho – Cidades
- Volney Wolf – secretário nacional de Proteção e Defesa Civil
Cidades em estado de calamidade pública
Pelo menos cinco cidades do interior de São Paulo decretaram estado de calamidade pública entre sexta-feira (17/2) e sábado (18/2), como consequência das fortes chuvas. No domingo (19/2), temporais também castigaram o litoral norte paulista, atingindo com maior intensidade os municípios de Ubatuba e São Sebastião.
Continua depois da publicidade
“A Defesa Civil já reconheceu a situação de emergência de São Sebastião e hoje vai reconhecer emergência de outras cinco cidades. A partir daí, vai ter facilidade para oferecer insumos e condições para que as prefeituras reestabeleçam os serviços básicos”, disse o ministro Renan.
A prefeitura de Boituva, por exemplo, anunciou a medida no sábado (18/2), depois que o rio Sorocaba transbordou, alagando bairros como Cachoeirinha, o mais afetado, São Francisco e Campos de Boituva.
Houve queda de pontes e deslizamentos na cidade. Bairros rurais ficaram ilhados e ao menos 60 famílias foram removidas de suas casas — em alguns casos, por meio de barcos.
As cheias no mesmo rio fizeram com que Sorocaba também decretasse estado de calamidade na sexta-feira. A medida vale por 180 dias. A decisão foi tomada igualmente pelas administrações municipais de Piedade, Salto de Pirapora e São Bento do Sapucaí, no Vale do Paraíba.