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POLÍTICA

‘Conluio’: agentes da atual gestão dificultaram acesso da PF a arquivos da Abin

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Membros da cúpula da atual gestão da Agência Brasileira de Investigação (Abin), nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), podem ter agido em “conluio” com servidores da agência investigados no caso das espionagens ilegais.

Segundo o jornal O Estado de São Paulo, os agentes tentaram dificultar a apuração da Polícia Federal (PF) a arquivos da Abin. Para a PF, a cúpula da agência estaria preocupada com a exposição da espionagem clandestina de autoridades.

De acordo com o jornal O Globo, durante a realização das buscas na sede da Abin, na quinta-feira passada, membros da equipe do atual diretor, Luiz Fernando Corrêa, dificultaram que a PF tivesse acesso ao Centro de Inteligência Nacional.

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O argumento dos agentes para impedir a busca e apreensão dos policiais no local foi o de que a decisão proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes era genérica. Com isso, a PF precisou solicitar ao magistrado um novo pedido de busca na Abin.

Emitido enquanto a operação acontecia, no novo pedido Moraes detalhou o alcance das buscas na sede da Abin, inclusive citando a possibilidade de prisão em flagrante para quem criasse embaraços para a investigação. Foi só a partir daí que a PF conseguiu acessar as pastas.

Abin ‘paralela’

A investigação apura suspeita de espionagens ilegais no órgão durante o governo Jair Bolsonaro – a investida teria como objetivo monitorar nomes que o então presidente considerava adversários e ajudar na defesa de filhos de Bolsonaro em investigações criminais. Ramagem, hoje deputado (PL-RJ), comandou a Abin de julho de 2019 a março de 2022.

 

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