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POLÍTICA

Da beca para a toga: advogados lembram passado de Zanin para criticar processo sobre trama

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Em ao menos dois momentos durante a sessão desta quarta-feira, 3, do julgamento do SFT sobre a suposta trama golpista, advogados dos réus se dirigiram diretamente ao ministro Cristiano Zanin, fazendo referências ao seu passado como advogado. Zanin, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023, defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante os processos do âmbito da Operação Lava Jato.

A primeira menção foi feita pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Celso Villardi, o segundo advogado a ser ouvido na sessão, iniciou sua fala saudando todos os ministros. Para Cristiano Zanin, presidente da Turma, Villardi disse: “É uma honra estar sob a presidência de Vossa Excelência e também um conforto, ministro Zanin, porque Vossa Excelência sabe bem o que é estar aqui”, afirmou, deixando escapar um pequeno sorriso.

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Já passadas algumas horas, a defesa do general Walter Braga Netto voltou a citar brevemente o passado de Zanin. “O ministro Zanin, que honrou a beca e, hoje, honra a toga, sabe muito bem as prerrogativas dos advogados. Quando um advogado tem uma prerrogativa violada, na verdade é o cidadão”, disse o advogado José Luís Mendes de Oliveira Lima, na sustentação de que houve cerceamento de defesa no processo.

Relembre trajetória de Cristiano Zanin até ministro do STF

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Cristiano Zanin é natural de Piracicaba, no interior de São Paulo, e cursou direito na Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). O advogado ficou conhecido por ter defendido Lula nos processos da Operação Lava Jato e também atuou como coordenador jurídico da campanha do atual presidente em 2022.

Foi Zanin quem apresentou o recurso que declarou a suspeição do ex-juiz e senador Sergio Moro e conseguiu que o petista pudesse concorrer à Presidência. Posteriormente, em 2023, Lula indicou Zanin ao cargo de ministro do STF.

Agora, o ex-advogado de Lula está na posição de presidente da Primeira Turma do STF, que, nesta semana e na seguinte, deve finalizar o julgamento da trama golpista. Além de Zanin, compõem a turma os ministros Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.

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