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POLÍTICA

De saída do ministério, Dino defende criação de Conselho Nacional de Polícias

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Prestes a deixar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino disse, nesta terça-feira, 23, que sugeriu ao governo federal a criação de um Conselho Nacional das Polícias. Em sua última coletiva à imprensa, o até então ministro afirmou que a proposta foi enviada à Casa Civil da Presidência da República.

Segundo Dino, o Conselho proposto implementaria um “sistema nacional normativo, mandatório, articulado, como existe no SUS e no Judiciário. É o passo de tirar do papel a política nacional que existe”.

O ministro também falou sobre a recomendação aprovada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) para o uso de câmeras corporais pelas polícias em todo o país. Dino disse que a utilização dos equipamentos é uma ferramenta de “proteção dos bons policiais”, mas que não deverá ser assinada por ele.

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“Nós avançamos no que era possível. O problema não é comprar câmera, é padronizar isso nacionalmente para que os sistemas falem entre si e ter a ferramenta de análise. Eu não vou mais praticar nenhum ato sobre isso. Acho que em uma semana [para sair] isso não seria cabível”, completou.

Flávio Dino deixará o ministério no dia 1º de fevereiro, quando Ricardo Lewandowski assumirá o posto. Dino foi indicado pelo presidente Lula (PT) para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Sua posse está marcada para o dia 22 de fevereiro.

Caso Marielle

O atual ministro da Justiça também comentou sobre o andamento do caso Marielle. “A Polícia Federal é uma das melhores do mundo, a entrada dela no caso há um ano, por determinação minha, fez com que houvesse uma colaboração mais estreita com o MPRJ”, disse. Dino não quis cravar, mas afirmou que acredita que o inquérito será concluído em breve.

Nesta terça-feira, 23, o vazamento de trechos da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa movimentou o noticiário. Segundo o portal Intercept Brasil, Ronnie teria entregado o nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, como o mandante da execução.

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