Debate acirrado na Assembleia Legislativa: Prisão de Bolsonaro divide opiniões entre Parlamentares

Rio Branco, Acre – A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro dominou o debate na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 25, com opiniões divergentes inflamando a sessão. O deputado Arlenilson Cunha (PL) usou a tribuna para expressar seu veemente repúdio à prisão, enquanto o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) rebateu as críticas, defendendo a legalidade da ação.

-Arlenilson Cunha: O deputado do PL classificou a prisão como um ato de “vingança” e um “ataque ao estado democrático de direito”, argumentando que Bolsonaro, já debilitado e sob monitoramento, está sendo alvo de uma perseguição política implacável.

-Edvaldo Magalhães: Em resposta, Edvaldo Magalhães (PCdoB) fez uma analogia direta à experiência de Arlenilson como Policial Penal e ex-diretor do sistema penitenciário. Magalhães questionou como Arlenilson poderia defender a quebra das regras de prisão domiciliar, lembrando que a tentativa de romper a tornozeleira eletrônica é um crime com consequências.

Magalhães lembrou que a prisão de Bolsonaro não se resume à tentativa de rompimento da tornozeleira, mas também à sua condenação por participar de uma trama golpista e por arquitetar um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

Arlenilson Cunha ouviu a manifestação de Magalhães em silêncio, sem pedir direito de resposta. O debate acalorado reflete a polarização política que continua a marcar o cenário nacional, com a prisão de Bolsonaro reacendendo paixões e dividindo opiniões em todas as esferas da sociedade.