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POLÍTICA

Defesa de Bolsonaro contesta acusações e pede absolvição no julgamento do STF

Publicado em

Brasília, DF – Em sua sustentação oral no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Celso Vilardi, responsável pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), argumentou que uma possível pena de 30 anos não seria “natural” e defendeu a absolvição de seu cliente. Bolsonaro é julgado por cinco crimes, e, se condenado, pode enfrentar uma pena máxima de até 43 anos.

Vilardi enfatizou que “não há uma única prova” contra o ex-presidente, contestando as acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal. Segundo o advogado, as teses apresentadas equiparam as ações de Bolsonaro a “acidentes” e “assassinatos”, o que ele considera uma distorção dos fatos.

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“O presidente, que eu vou demonstrar cuidadosamente, tratando da questão da minuta, ele não atentou contra o Estado democrático de direita. Não há uma única prova e como eu vou salientar aqui, com todo respeito”, afirmou Vilardi durante sua apresentação.

Além de Bolsonaro, o chamado “núcleo crucial do plano de golpe” inclui outros sete réus:

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-Alexandre Ramagem: Deputado federal e ex-presidente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

-Almir Garnier: Almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro.

-Anderson Torres: Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro.

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-Augusto Heleno: Ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Bolsonaro.

-Mauro Cid: Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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-Paulo Sérgio Nogueira: General e ex-ministro da Defesa de Bolsonaro.

-Walter Souza Braga Netto: Ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo de Bolsonaro e candidato a vice-presidente em 2022.

Os crimes pelos quais Bolsonaro e os demais réus estão sendo acusados são:

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-Organização criminosa armada;

-Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

-Golpe de Estado;

-Dano qualificado pela violência e ameaça grave;

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-Deterioração de patrimônio tombado.

A exceção é Ramagem, que responde apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, após a Câmara dos Deputados aprovar a suspensão da ação penal contra ele no início de maio.

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