A solicitação foi feita na segunda-feira, em um inquérito que investiga a incitação e autoria intelectual dos atos golpistas do dia 8 de janeiro e que tem Bolsonaro como um dos alvos. A PGR quer que empresas como Facebook, Instagram e TikTok enviem a “lista completa com os nomes e dados de identificação dos seguidores” do ex-presidente.
Nesta terça-feira, a defesa de Bolsonaro pediu a rejeição do pedido e afirmou que ele é “mal disfarçada forma de monitoramento político de apoiadores do ex-presidente, redundando em forma odiosa e anacrônica de verdadeiro patrulhamento ideológico”.
A PGR também quer que as plataformas enviem todas as postagens de Bolsonaro “referentes a eleições, urnas eletrônicas, Tribunal Superior Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Forças Armadas”, além das métricas de cada publicação, como visualizações, curtidas, compartilhamentos e comentários.
Os advogados do ex-presidente afirmaram que esses pedidos são “absolutamente insólitos e ofendem gravemente” os “valores mais essenciais da liberdade de opinião e de expressão”.