POLÍTICA
Defesa de Bolsonaro pede para médico fazer exame de urgência na prisão

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que libere a entrada de um médico, com um aparelho de ultrassom portátil para verificar a existência de hérnia inguinal bilateral. A demanda é para que o médico Bruno Luís Barbosa entre nas dependências da Superintendência da Polícia Federal, onde Bolsonaro está preso desde o dia 22 de novembro.
O pedido ocorre após Moraes dizer que os documentos apresentados pelos advogados para pedir nova cirurgia em Bolsonaro eram antigos e determinar que a Polícia Federal faça perícia médica oficial, no prazo de 15 dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica.
A defesa de Bolsonaro apresentou, em 9 de dezembro, petição na qual pede autorização para que o ex-presidente realize procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília.
“Conforme relatórios e exames médicos já apresentados a essa Suprema Corte, o Peticionário sofre de múltiplas comorbidades graves e crônicas, que incluem as sequelas permanentes das cirurgias abdominais decorrentes do atentado sofrido em 2018 e o quadro de soluços incoercíveis que já demandou atendimento médico urgente”, diz o documento.
Os advogados também pediram que Bolsonaro ficasse no hospital pelo “tempo necessário” para ter recuperação adequada. Moraes ressaltou na decisão que os exames médicos apresentados pela defesa “não são atuais, sendo que o mais recente foi realizado há 3 meses, sem que à época os médicos tenham indicado necessidade de imediata intervenção cirúrgica”.
Novo pedido
Agora, após a decisão de Moraes, também nesta quinta-feira (11/12), a defesa alega que “recebeu pedido médico específico e atualizado, subscrito pelo Dr. Claudio Birolini, requisitando, em caráter de urgência, a realização de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda, para constatação de hérnia inguinal bilateral”.









