“Ao longo das últimas horas, os subscritores da presente manifestação têm recebido inúmeros pedidos formulados por profissionais da imprensa escrita e televisionada para disponibilização e acesso às alegações finais apresentadas, para fins de contraponto jornalístico”, escreveu a equipe liderada pelo advogado Tarcisio Vieira de Carvalho Neto.
“Nesse cenário de exceção, faz-se mister, face ao direito social à livre e legítima informação, a ampla divulgação das razões finais para conhecimento e escrutínio público, ainda que este ilustríssimo relator entenda pertinente tarjar as informações que reputar sigilosas“, solicitam os defensores.
Reunião com embaixadores
A ação em questão decidirá se Bolsonaro cometeu abuso de poder político nos ataques feitos por ele ao sistema eleitoral brasileiro durante a reunião com embaixadores, em julho de 2022.
Durante o encontro, Bolsonaro colocou em dúvida o sistema eleitoral brasileiro, ao repetir, sem provas, argumentos já desmentidos por órgãos oficiais. Na ocasião, ele reiterou que as eleições daquele ano deveriam ser “limpas” e “transparentes”.
Na acusação, o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a inelegibilidade do ex-presidente.