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POLÍTICA

Deputado diz que Aberson Carvalho está perseguindo diretora de escola em Rio Branco e agiu de forma arbitrária

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Secretário Aberson Carvalho (foto) estaria pergunto do diretora de escola após denúncia, segundo deputado (Foto: Reprodução)

Um vídeo que viralizou nas redes sociais, mostrando a péssima qualidade da carne servida na Escola Armando Nogueira, em Rio Branco, pautou alguns parlamentares na Assembleia Legislativa do Acre, principalmente a oposição, na sessão ordinária desta terça-feira, 16.

O deputado estadual Edvaldo Magalhães, por exemplo, destacou que a escola em questão fez várias manifestações no início do ano, relacionadas a questões financeiras dos professores e melhorias na estrutura física da escola.

“Essa escola, no início do ano letivo, fez paralisações e fechou aquela rua de acesso à escola por conta da gratificação dos professores que atuam no ensino integral. Incomodou a Secretaria de Educação.”

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O parlamentar descreveu que o afastamento da diretora, Ada Cristina, foi feito de forma arbitrária e foi uma perseguição.

“Bastou sair esse vídeo para que rapidamente se tirasse da cartola, como um coelho inventado de último minuto, uma decisão da Secretaria de Educação e um ato do secretário de Educação (Aberson Carvalho): afastamento da diretora daquele estabelecimento de ensino. Porque se instalou uma sindicância, cujo resultado só apareceu depois do vídeo, e afastaram a diretora. A acusação? Desvio de merenda. No relatório, assim dizia a matéria que eu li, que foi comprovado que durante a merenda, estavam lá os servidores merendando junto com os alunos. Sabem quem são os servidores que estavam merendando junto com os alunos? São os terceirizados que o governo não paga, que estão com os salários atrasados. Isso entra no relatório como se um crime cometido fosse, de uma merendeira, uma servente, um vigia merendando junto com os alunos de uma escola. A quantidade de servidores de apoio dessas unidades de ensino é bem menor do que os que faltam no dia da merenda, porque todo dia faltam alunos nas escolas”, disse.

Edvaldo disse que assistiu à entrevista do secretário Aberson Carvalho, tentando justificar o ato, que o parlamentar classificou como ilegal.

“Eu assisti à entrevista do secretário de Educação, que para justificar um ato ilegal, porque se uma sindicância afasta o diretor, quem assume é o coordenador de Ensino. Tem que dizer por quanto tempo, as condições que o afasta. O que disse o secretário de Educação? ‘Quando foram prorrogados os mandatos, a Secretaria pode nomear qualquer um’. Não pode. Tem que ter critério para substituição”, afirmou, ao dizer que não foram cumpridos os requisitos previstos na lei de gestão democrática das unidades escolares.

Leia também: Carne de péssima qualidade e estragada está sendo servida para alunos de escola pública no Acre 

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