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POLÍTICA

Deputado diz que SEE estaria ‘burlando’ decisão da Operação Ptolomeu com sublocações de empresas

Publicado em

Foto: reprodução

Depois de denunciar uma ‘carona’ de quase R$ 25 milhões da Secretaria de Educação com o governo do Maranhão, o deputado estadual Edvaldo Magalhães voltou a cutucar a ferida na sessão desta terça-feira, 19.

A contratação seria de uma empresa para reformar escolas no interior do Acre. Segundo Edvaldo, a tal carona visa simplesmente burlar uma decisão da Justiça Federal que suspendeu várias empresas de atuarem em licitações no Estado no âmbito da Operação Ptolomeu.

“Estão burlando uma decisão judicial. A empresa do Maranhão já chegou no Acre para começar a despachar sublocação de contratos e todos vamos assistir quem estava sublocado para recuperar a escola de Marechal Thaumaturgo é o mesmo que estava suspenso pela Justiça Federal. E chamam isso de interesse administrativo?”, disse Edvaldo Magalhães.

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O parlamentar disse ainda que espera que o plenário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) aprove o projeto de decreto legislativo do deputado Eduardo Ribeiro, que visa sustar a carona.

“Eu espero que o plenário desta Assembleia tome uma atitude e aprove o projeto de decreto do deputado Eduardo Ribeiro e corrija essa injustiça. Essa carona é a carona da corrupção”, disparou.

O deputado destacou que, após ser alertada sobre os vícios no processo licitatório, a Secretaria de Educação, ao invés de corrigir as falhas apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado, preferiu suspender o edital de licitação, que seria aberto a todas as empresas, para pegar um caminho mais “perigoso”, que é a carona.

“Essa nota, referindo-se à nota de esclarecimento assinada pelo secretário Aberson Carvalho e encaminhada à imprensa, foi publicada no dia 23 de agosto, porque dia 21 de agosto, em documento assinado pelo secretário, ele revogou o processo de licitação, ao invés de corrigir os problemas elencados pelo TCE. No dia 21 de agosto ele tinha revogado”, citou.

O secretário mentiu, segundo Edvaldo. A empresa Maranhense já estaria em solo acreano e vai sublocar exatamente as empresas que foram impedidas de participar do processo licitatório, exatamente por causa da ‘carona’, em outras palavras, estão pagando empresas de fora para sublocar empresas locais, quando deveriam priorizar as empresas do estado.

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