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POLÍTICA

Deputados se reúnem com despejados da “Terra Prometida” e pedem providências

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Dias após a ação de despejo da invasão Terra Prometida em Rio Branco, que gerou revolta e resultou em um policial ferido, além da promessa do governo de auxiliar as famílias despejadas, um grupo de indivíduos dirigiu-se à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta terça-feira (29) para buscar o apoio dos deputados a fim de pressionar e cobrar o governo no tocante ao cumprimento da promessa de habitação para essas e outras famílias.

O deputado Edvaldo Magalhães afirmou que o governo precisa agir rapidamente para garantir moradia digna aos desabrigados da Terra Prometida e exigiu medidas imediatas do governo do Estado para atender às famílias desalojadas de uma área de terra localizada no Irineu Serra, em Rio Branco.

“Esse mesmo estado que usa sua força desmedida para assustar e amedrontar não foi capaz de usar sua estrutura de assistência social para garantir dignidade a essas pessoas que foram retiradas. É por isso que eles estão aqui. Este Poder e esta Casa terão que enfrentar o incômodo constante dessas famílias. É bom que vocês vieram acampar para que, todos os dias, quando houver uma solenidade ou sessão nesta Casa, vocês estejam aqui, lembrando aos parlamentares suas responsabilidades”, disse o parlamentar, solidarizando-se com as famílias e pedindo ação rápida do Estado.

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O deputado Afonso Fernandes (PL) comentou sobre a reunião com os desalojados e destacou o relato de uma mãe, que, segundo ele, “é de cortar o coração”.

Por outro lado, o deputado enfatizou a necessidade de atuar com transparência e mencionou uma reunião que ocorreu em Belém, no Pará, durante o Encontro do Parlamento Amazônico. Nessa reunião, o Ministro das Cidades, Jader Barbalho, e o Secretário Nacional de Habitação, Alfredo Santos, discursaram sobre a situação. O ministro expressou sua tristeza por constatar a existência de muitos recursos no Ministério das Cidades, mas a ausência de projetos habitacionais nos Estados da Região Norte.

“A verba está disponível. A boa vontade do Governo Federal existe, mas nada pode ser feito se não houver um esforço conjunto do estado, buscando esses recursos nos Ministérios. Ou seja, há uma falta de gestão na área habitacional”, disse Afonso Fernandes.

Sobre o episódio da desocupação da “Terra Prometida”, Afonso afirmou que as pessoas foram tratadas sem a devida sensibilidade pela Secretaria de Assistência Social, juntamente com a de Habitação.

“Eu já apresentei dois requerimentos aqui, convocando os especialistas da área que precisam comparecer a esta casa, que representa tanto os legisladores quanto a nossa população, para explicar qual é o plano do Governo na área habitacional? Até agora, não existe um plano. No entanto, reitero o que testemunhei e peço o depoimento de outros deputados que estiveram conosco em Belém do Pará, onde o ministro mencionou que há recursos, mas falta um plano – precisamos sair dessa inércia”, disse Afonso.

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