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POLÍTICA

Desigualdade na Política: Mulheres representam apenas 12,7% das candidaturas a prefeito no Acre

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Das 63 candidaturas a prefeito nos municípios do Acre, apenas 8 são lideradas por mulheres, refletindo uma realidade preocupante em termos de representação feminina na política local. Entre as candidatas destacam-se Leila Galvão (MDB) em Capixaba, Sara Frank (MDB) em Cruzeiro do Sul, onde a ex-deputada federal Jéssica Sales também se lança como candidata pelo MDB, e a Professora Nagela, que disputa em Jordão pelo Podemos. Em Porto Acre, a Professora Keila concorre pelo PSDB. Além disso, duas prefeitas em exercício buscam a reeleição: Rosana Gomes, de Senador Guiomard pelo PP, e Maria Lucinéia, de Tarauacá pelo PDT.

A situação é alarmante quando se observa a trajetória das candidaturas femininas desde o ano 2000. Em apenas duas décadas, o número de mulheres concorrendo às prefeituras no Acre caiu quase pela metade; na última eleição, 15 mulheres estavam na disputa.

Em uma análise mais ampla, Tania Ziulkoski, fundadora e presidente do Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), aponta que o percentual de mulheres na política ainda é extremamente baixo no Brasil, considerando que elas representam 52% da população. “É fundamental que mais mulheres sejam eleitas para que possamos construir políticas públicas que atendam às necessidades específicas do nosso gênero”, afirma Tania.

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Ela destaca ainda os desafios enfrentados pelas mulheres que se aventuram na política. Muitas delas lidam com a difícil tarefa de conciliar uma dupla ou até mesmo uma tripla jornada de trabalho. Além das responsabilidades políticas, essas mulheres frequentemente precisam gerenciar as demandas domésticas e familiares.

A sub-representação feminina nas eleições é um reflexo das barreiras históricas e sociais que ainda persistem. É crucial fomentar um ambiente político mais inclusivo e igualitário para garantir que as vozes femininas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que moldam o futuro das comunidades.

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