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RIO BRANCO
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POLÍTICA

Divergência: Pastor da “Bíblia na Escola” vota contra lei que proíbe nomeação de condenados por crimes sexuais

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Em uma sessão polêmica da Câmara de Vereadores de Rio Branco, o vereador pastor Arnaldo Barros (PODEMOS), conhecido por ser o autor do projeto de lei nº 27/2024 que autoriza o uso da Bíblia Sagrada como material paradidático nas escolas municipais, foi o único parlamentar a votar contra o projeto de lei nº 28/2024. Este último, de autoria da vereadora Elzinha Mendonça (PP), busca proibir a nomeação para cargos públicos de pessoas condenadas por violência doméstica e crimes contra a dignidade sexual.

Durante sua declaração de voto, o pastor Arnaldo expressou preocupações sobre as possíveis consequências do projeto. “Esse projeto é importante, mas preocupante. Existem riscos de armações que podem prejudicar vítimas e pessoas acusadas injustamente. Isso pode causar um grande desgaste para aqueles que estão sendo julgados ou caluniados”, afirmou.

A vereadora Elzinha Mendonça, por sua vez, defendeu que a proposta visa proteger a sociedade ao proibir a nomeação de pessoas já condenadas, e não aquelas que estão apenas sob investigação. A discussão acalorada evidenciou a divergência de opiniões sobre como lidar com casos de violência e crimes sexuais no serviço público.

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A votação seguiu com todos os outros vereadores presentes apoiando a iniciativa, que agora segue para a sanção do prefeito Tião Bocalom. A aprovação do projeto reflete uma crescente preocupação com a segurança e a dignidade das vítimas de violência, ao mesmo tempo que levanta debates sobre a proteção dos direitos de indivíduos acusados de crimes.

A decisão do pastor Arnaldo Barros de votar contra o projeto gerou reações diversas entre os cidadãos e outros parlamentares. Enquanto alguns apoiam a ideia de que todos devem ser considerados inocentes até que se prove o contrário, outros ressaltam a necessidade de medidas que garantam a proteção das vítimas e a integridade do serviço público.

A discussão em torno da legislação revela um cenário complexo onde a proteção das vítimas e as garantias dos direitos individuais devem ser equilibradas. O resultado dessa votação e as futuras ações do prefeito em relação ao projeto podem ter um impacto significativo na política local e na comunidade.

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