A Prefeitura do Rio de Janeiro informou, neste domingo (3), que, se houver Carnaval em 2022, a festa será realizada sem restrições (ou obrigatoriedade do uso de máscara) e distanciamento social. Tudo dependerá, porém, da situação da pandemia e da manutenção na queda de casos da Covid-19 na cidade.
Na terça-feira (5), o Comitê Científico da Prefeitura vai se reunir, a pedido da presidente da RioTur, Daniela Maia, para dar um parecer sobre o Carnaval — se seria viável ou não, tendo em vista o atual cenário epidemiológico.
Em nota, a Prefeitura afirmou que “trabalha para que tanto o Réveillon quanto o Carnaval ocorram em sua plenitude sem a necessidade de qualquer medida restritiva. Mas somente será possível realizá-los desta maneira com a população vacinada e a pandemia de Covid-19 controlada”.
Restrições para população de risco
Questionado pela CNN, o infectologista Alberto Chebabo, membro do Comitê Científico, ponderou: “se a situação epidemiológica estiver sob controle, acredito que o Carnaval vai acontecer normalmente, com algumas restrições para a população de maior risco”, analisou.
Neste domingo, durante uma agenda pública na zona norte da cidade, o prefeito Eduardo Paes (PSD) adiantou que concorda com a avaliação da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) de que é possível transferir o espetáculo para julho de 2022, se houver algum protocolo contra a Covid-19 para os desfiles.
Nesta semana, também está prevista uma reunião da Comissão Especial do Carnaval da Câmara de Vereadores, com a Liesa e com o Comitê Científico, para debater o assunto.
Segundo o vereador Tarcísio Motta, presidente da Comissão de Carnaval, serão feitas três consultas públicas até novembro para ajustar os detalhes do Carnaval de rua, dos desfiles e um geral para o feriadão.
Para entrar no Sambódromo, uma das sugestões em debate é a apresentação do passaporte de vacinação.