Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

POLÍTICA

Edvaldo diz que caso da Medtrauma tem conexão com a Operação Ptolomeu e destaca utilização de ‘caronas’ para corrupção

Publicado em

O principal assunto debatido na Assembleia Legislativa na sessão desta terça-feira, 20, não poderia ser diferente: possíveis irregularidades no contrato da Medtrauma com o Governo do Estado, após denúncias em rede nacional de televisão.

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) falou sobre a Medtrauma, empresa responsável pela ala de traumatologia e ortopedia do Pronto-Socorro de Rio Branco. A Controladoria Geral da União (CGU) apontou superfaturamento de mais de R$ 9 milhões em seus procedimentos.

O parlamentar disse que os fatos relacionados à Medtrauma estão diretamente ligados ao modus operandi da Operação Ptolomeu, deflagrada pela Polícia Federal em 2021.

Continua depois da publicidade

“Não podemos tratar o tema da Medtrauma desvinculado de outros. Isso tem muito a ver com a Ptolomeu e com a tecnologia desenvolvida pelo governo do Estado: a tecnologia da ‘carona’ para a prática da corrupção. Isso está comprovado, não é ilação. O primeiro contrato público feito pelo governador Gladson Cameli foi com a Murano. E o que era a Murano? Um registro de preços do entorno de Brasília, adotado pelo Acre, desvirtuado na aplicação e execução, superfaturado com desvios comprovados. A primeira denúncia de afastamento do governador, em função do caso Murano, está para ser votada no STJ”, disse ele.

Edvaldo disse ainda que o Governo aperfeiçoou a prática das ‘caronas’. “Depois disso, a prática vindo das caronas, eles aperfeiçoaram esta prática, desenvolveram. Nós podemos de chamar de tecnologia 5.4. Eles estabeleceram um primeiro relacionamento no caso da Medtrauma. Você faz alí um emergencial, você conversa, você estabelece um relacionamento e depois você abre um processo de registro de preços.”

O parlamentar disse ainda que a justificativa do advogado da empresa não se sustenta: a logística para o Acre ser mais cara que para outros centros. “O advogado não sabe nem onde é o Acre. Disse que só se chega de barco ou de avião. Acabaram com a BR-364.”

“Esse assunto precisa ser debatido nesta Casa. É preciso trazer os órgãos de controle que concluíram o relatório. Temos que trazê-los aqui e abrir o livro. A indústria que mais cresce no Acre é a indústria da ‘carona’”, finalizou Edvaldo.

Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress