POLÍTICA
Em encontro com empresários, Guedes promete reforma administrativa em 2022
Em reunião com empresários na tarde desta sexta-feira (10), o ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu para 2022 a reforma administrativa, e não considera ser um problema que seja feita em ano eleitoral.
“Há uma convenção no mundo político de que ano de eleição não se faz reforma, não se faz nada, joga parado e o recado que eu recebi aqui da classe empresarial é ‘não, vamos prosseguir com as reformas’. Essas reformas são importantes, ajudam o Brasil a crescer e trazem votos.”
Segundo Guedes, as reformas ajudam a mobilizar os investimentos para o crescimento e porque as reformas são uma “coalisão de conservadores nos costumes e liberais na economia”. “Esse centro, na verdade, apoia as reformas, então, ao contrário de muita gente que diz para o presidente que as reformas tiram votos, nós temos um Congresso reformista.”
São reformas que ajudam porque foi uma coalisão justamente de conservadores nos costumes com liberais na economia, e os liberais. esse centro na verdade apoia as reformas, então ao contrário de muita gente que diz pro presidente que as reformas tiram votos, nós temos um congresso reformista, o presidente da câmara inclusive já aprovou várias reformas que estão ainda para serem submetidas ao Senado, mas já foram aprovadas na Câmara, aí finalmente também houve uma ênfase muito grande na reforma administrativa, foi a que mais teve apoio entre eles e eles dizendo que como é que estão os diversos setores e foi um voto de confiança na economia e no presidente, foi bastante interessante.
Inflação
O ministro comentou ainda sobre o impacto da inflação no cenário macroeconômico. Segundo ele, é um problema global, mas que já indica uma desaceleração, e que em 2022 o país deve viver um “círculo virtuoso”.
“Esse choque aconteceu no mundo inteiro e, como eu disse, é a maior inflação dos últimos 30, 40 anos em vários países. A inflação foi a maior para o mês, mas já mostrou uma desaceleração em relação ao mês anterior. Acho que o Brasil foi o único país que fez uma contração tão forte na parte fiscal e de outro lado, o Banco Central, sendo um dos que também estão avançando mais rápido com o combate pela taxa de juros. Então, nós imaginamos que daqui a pouco começa a desaceleração inflacionária e que o ano que vem nós esperamos que haja um círculo virtuoso.”