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POLÍTICA

Encontro de Lula e Biden durou 1 hora, e não falaram de Bolsonaro

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A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, informou nesta quarta-feira (15) que a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o presidente norte-americano, Joe Biden , durou cerca de uma hora. O tempo previsto para o encontro de sexta (10) era de 15 minutos.

“Devido a uma agenda apertada, a reunião entre o presidente Biden e o presidente Lula estava prevista para durar 15 minutos. No entanto, durou mais de uma hora”, relatou a diplomata em declaração à imprensa.

A embaixadora também comunicou que os dois chefes de estado não discutiram em nenhum momento uma possível extradição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O antigo governante do Brasil está nos EUA desde dezembro do ano passado e responde a uma série de processos.

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“Isto é algo que seria [tratado] entre os governos. Até onde nós sabemos nada foi discutido nesse sentido. Soubemos apenas através da imprensa que ele [Bolsonaro] pretende retornar. Não foi discutido tanto na reunião dos presidentes quanto na reunião com os gabinetes”, explicou.

Lula e Biden fizeram uma segunda reunião com a participação de outras autoridades norte-americanas e do governo brasileiro. A diplomata, que classificou o petista como um “líder regional e global”, esteve no encontro que durou mais de uma hora.

Lula nos Estados Unidos

Lula viajou para os Estados Unidos para falar de diversos temas, no entanto, daria como prioridade a discussão sobre o meio ambiente e a mudança climática. O petista e Biden discutiram a conservação e o combate ao desmatamento na floresta. Apesar do comunicado, os dois países não disseram os valores.

O Fundo Amazônia foi criado em 2008 e recebeu ao longo da sua trajetória R$ 3,3 bilhões em doações. Porém, o programa não angaria fundos desde 2019 por conta dos problemas da gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Durante 10 anos, o fundo recebeu dinheiro da Noruega, da Alemanha, da Petrobras e de outras empresas nacionais.

Com o retorno de Lula ao poder, o chanceler alemão, Olaf Scholz afirmou que o governo da Alemanha destinará 203 milhões de euros para ações na Amazônia, sendo que 35 milhões vão direto para o fundo. O ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Espen Barth Eidea, que o país ajudará na reestruturação do projeto.

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