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POLÍTICA

Esposa de coronel Naime pede doações após STF bloquear salário do marido preso

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A família do coronel Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional (DOP) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), preso desde fevereiro sob suspeita de omissão nos atos do 8 de Janeiro, está pedindo doações via Pix. Mariana Naime, esposa do coronel, usou as redes sociais para criticar a prisão do marido e divulgar diversas contas bancárias para receber as doações. O salário do coronel está bloqueado por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

No post, a esposa do coronel afirma que “o salário foi bloqueado” e diz que isso tem “impactado” a vida de toda a família.

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“Hoje, mais do que nunca, nossa família precisa do apoio de vocês. Pedimos ajuda de cada um de vocês, seja através de doações ou compartilhando nossos dados. Qualquer ajuda é valiosa nesse momento difícil”, diz a postagem de Mariana.

De acordo com a PMDF, Naime continua recebendo salário, porém as contas bancárias estão bloqueadas.

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Naime trabalhava no setor que planejou a segurança da Esplanada dos Ministérios nos atos extremistas do 8 de Janeiro. Dias antes, o coronel da PMDF pediu folga e não estava trabalhando no dia das invasões do STF, do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional.

O ex-chefe da Polícia Militar foi preso por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, em 7 de fevereiro, dentro da quinta fase da Operação Lesa Pátria. Ele é o único entre as autoridades investigadas que continua detido. O então comandante-geral da PMDF no dia dos atos extremistas coronel Fábio Augusto Vieira e o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres foram soltos.

Em junho, Naime prestou depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, no Senado. Ele chegou a apresentar um atestado médico para não depor no colegiado, mas recuou e decidiu falar. O coronel afirmou que, no dia dos atos, chegou a ligar para Ricardo Cappelli, então interventor federal no DF, mas não recebeu resposta.

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Cappelli foi nomeado interventor federal no DF no início da noite de 8 de janeiro, quando a situação na Esplanada havia saído do controle e as sedes dos Três Poderes já haviam sido invadidas. Naime acabou exonerado por Cappelli dois dias depois, em 10 de janeiro.

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