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POLÍTICA

“Está tudo na base do improviso”, diz deputado sobre falta de coordenação do governo e prefeitura em relação a alagação

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Depois de chamar a atenção pelo baixo número de parlamentares na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado estadual Edvaldo Magalhães falou sobre situações de alagações anteriores, destacando os protocolos discutidos nas três situações mais desastrosas

“Nesses três períodos, tivemos o prefeito Mauri, depois o prefeito Angelin e, em seguida, o prefeito Marcos Alexandre. Tínhamos um centro de comando e controle, onde se sabia quem estava à frente dos processos. Se alguém tivesse um caminhão e quisesse ajudar a retirar alagados, sabia onde se dirigir e disponibilizar em que área ou região do município estava precisando de mais ou menos ajuda com equipamentos. O exército, a essa altura, estava cuidando de uma regional e já estaria ajudando desde cedo. Foram protocolos normais, que a experiência dos desastres foram ensinando os órgãos públicos”, lembrou Edvaldo.

Ele questionou o que tem sido feito e como tem sido feito. “O que temos hoje? O deputado lembrou o relato de uma família que ficou mais de oito horas esperando por uma vaga no abrigo, sem ter acesso a um banheiro. “Isso nunca ocorreu nos períodos anteriores, nunca. O Parque ficava pronto para acolher pelo menos 200 famílias quando surgisse os primeiros problemas”, disse Edvaldo.

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“Nós não temos um comando único. Se você perguntar quem está coordenando as duas esferas do poder, Governo do Estado e Prefeitura, você não sabe quem é”, complementou.

Para finalizar, o deputado ainda satirizou as ações registradas pela assessoria do prefeito Tião Bocalom. “Aí aparece o prefeito carregando sacolões e usando um serrote em vez de uma máquina. Imagina construir uma barraca com um serrote! Vai ficar pronto para a próxima alagação. Está virando piada, e não devemos tratar como piada porque é muito sério o que está ocorrendo”, lamentou Edvaldo Magalhães. “Está tudo na base do improviso”, finalizou.

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