POLÍTICA
Ex-deputado diz que operação da PF é jogo político: “não tem base para prender ou afastar”
O ex-deputado estadual Luiz Calixto usou as redes sociais na manhã desta segunda-feira, 27, para comentar os desdobramentos da Operação Ptolomeu, que tem como alvo ações do governo do estado do Acre.
Segundo Calixto, é inegável que o desgaste político do governador Gladson Cameli será grande e que seus adversários vão tentar fazer a festa, no entanto, declara ainda que a cópia do relatório do inquérito da Polícia Federal que circula nas redes sociais não resistirá por muito tempo.
“A movimentação de R$ 900 mil em três anos é a movimentação financeira de Gladson Cameli no período de agosto de 2018 a setembro de 2021. Ou seja: em média, de R$ 28 mil, em 36 meses, o que é menos que o salário dele como governador”, escreveu.
O ex-político comenta que a retirada de pro-labore das empresas das quais Gladson Cameli é sócio é o triplo desse valor. “É portanto, inusitado que a Polícia Federal tenha classificado o governador como “chefe de uma organização criminosa”, mas não tenha encontrado base legal para pedir a sua prisão tampouco o seu afastamento do cargo”.
Calixto acredita que o jogo é político. “Diferente do que aconteceu com Lula, que foi impedido a tempo de disputar a eleição, o inquérito da operação Ptolomeu não será concluído e julgado antes das eleições. Como o jogo é político, o governador permanecerá no jogo”, concluiu.