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POLÍTICA

Exonerado, mas não demitido: Madson Cameli continua a receber salário na Aleac

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O noivo da vice-governadora Mailza Assis, Madson Cameli, conhecido como “Janjo”, voltou a ser alvo de controvérsias após a revelação de que ele continuou a receber salários da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) mesmo após ter sido oficialmente exonerado do gabinete do deputado Clodoaldo Rodrigues (Republicanos) em agosto de 2024.

A polêmica veio à tona após denúncias de violência doméstica contra sua ex-esposa, Melissa Sampaio, que geraram grande repercussão negativa. Em meio à crise, Madson alegou que a situação estava prejudicando sua vida pessoal e profissional, e solicitou sua exoneração. Apesar do pedido formal, a Aleac continuou a depositar o salário de R$ 7 mil em sua conta até setembro, e apenas em outubro, cinco dias antes das eleições, o pagamento foi suspenso.

A situação levanta questionamentos sobre a influência de Madson nos poderes do estado, especialmente considerando que ele é o noivo da vice-governadora. A presença de Madson em uma reunião com o secretário de Educação, Aberson Carvalho, apresentado como assessor parlamentar, apesar de sua exoneração, reforça a percepção de um possível privilégio.

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O deputado Clodoaldo Rodrigues, padrinho político de Madson, afirma que a exoneração foi formal e que Madson não mais recebe salário. Ele, no entanto, admite a possibilidade de reconsiderar o retorno de Madson ao gabinete caso ele seja considerado inocente nas acusações de violência doméstica.

A “exoneração” de Madson durante o período eleitoral, apresentada como uma medida para evitar o desgaste da campanha da esposa de Clodoaldo, Delcimar Leite, gera ainda mais desconfiança. A percepção pública é de que a exoneração foi meramente simbólica, e que Madson continuou a receber benefícios enquanto mantinha sua influência nos bastidores.

A Aleac e Madson Cameli ainda não se pronunciaram sobre o caso. A situação revela uma complexa teia de relacionamentos e interesses nos poderes do Acre, onde a influência pessoal parece superar os princípios de transparência e ética.

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