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POLÍTICA

FÊNIX: Marina Silva ressurge das cinzas e volta à política nacional como aliada de Lula

Publicado em

Marina Silva. Foto: Getty Images

Depois de três derrotas seguidas na disputa pela Presidência da República, a ex-ministra e ex-senadora pelo Acre Marina Silva, quando todos achavam que ela estaria fora da política, por ter inclusive deixado de morar no Acre, transferido o título eleitoral para o Estado de São Paulo, eis que ela ressurge, aparentemente com mais ou com a mesma força que a catapultaram da condição de militante política local para a de expressão nacional. Eleita deputada federal por São Paulo pelo Rede Sustentabilidade, com mais de 250 mil votos, a política nascida no Acre, ex-vereadora por Rio Branco, ex-deputada estadual e senadora da República por duas vezes eleita pelos acreanos, voltou ao cenário nacional como uma das principais fiadoras da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo segundo turno.

Como a fênix, pássaro da mitologia grega que ressurge das cinzas, Marina Silva, ao lado da senadora Simone Tebet, candidata derrotada do MDB à Presidência e que agora também apoia o candidato do PT no confronto direto com o presidente Jair Bolsonaro no próximo dia 30, usou suas redes sociais para dizer que está em campanha permanente até às eleições de segundo turno, no próximo domingo. Assim como Simone Tebet, ela discursou ao lado de Lula nas últimas horas em campanha no Estado de Minas Gerais.

Em caso de vitória de Lula, a presença de Marina Silva e de Simone Tebet, que está concluindo seu mandato no Senado, deverão ser certas como ministras no próximo Governo. Marina Silva deverá assumir o mandato de deputada federal, se licenciar e ocupar ministério relacionado ao meio ambiente ou à Amazônia. Em Minas, embora sem citar nomes, Lula já anunciou que seu Governo será ocupado majoritariamente por mulheres no primeiro escalão. “Até porque elas são maioria”, disse o candidato.

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A participação de Marina Silva, assim como a de Simone Tebet em defesa de Lula, atraiu a fúria de bolsonaristas, como é o caso do ex-deputado Roberto Jefferson, que as atacou nos últimos dias, assim como à ministra Carmem Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ao falar sobre o assunto, ainda em Minas Gerais, neste fim de semana, Marina Silva disse o seguinte:

“As reiteradas falas de Bolsonaro e seus apoiadores, com Roberto Jefferson, são uma espécie de senha que estimula comportamentos violentos contra mulheres. Registrei o BO em função dos xingamentos dirigidos a mim pois ações desse tipo são graves e intoleráveis em uma democracia”.

Preso na manhã deste domingo, o ex-deputado do PTB deve responder ao crime de injúria e difamação a partir de queixa de Marina Silva à Polícia Federal. Ela deu queixa contra o ex-deputado em Minas Gerais e o caso deve subir para o Rio de Janeiro, onde o ex-deputado está preso.

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