O aporte da Oi para a empresa de Lulinha foi investigado pela Operação Lava Jato. Os processos foram todos arquivados.
Tour por ministérios em Brasília
No atual mandato do pai, Lulinha frequentou ministérios em Brasília. Entre eles, o da Educação. Na volta para casa, pegava carona em aviões da FAB – o último desses voos a ser noticiado pelo Metrópoles foi no fim de 2024.
Lulinha estava acompanhado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação).
A princípio, não há irregularidades na carona, uma vez que as autoridades podem destinar os assentos vagos para qualquer pessoa, mesmo sem cargo público.
Imóvel de Lulinha em São Paulo era bancado por sócio
Durante anos, Lulinha morou em um apartamento de luxo nos Jardins, em São Paulo. Em 2012, quando o caso veio a público, o aluguel mensal do local era de cerca de R$ 12 mil. Quem pagava a conta era uma empresa ligada ao empresário Jonas Suassuna, então sócio de Lulinha na Gamecorp, empresa de conteúdo eletrônico dele.
Dentre as empresas abertas pelo filho do presidente, várias estão registradas nesse endereço em São Paulo, inclusive a mais recente delas, a LLF Tech Participações LTDA, aberta em 2022.
Esta última empresa tem diversas finalidades, entre elas vendas online, assistência técnica em informática e publicidade.
Recentemente, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) se manifestou pela continuidade de um processo de cobrança de débitos tributários das empresas de Lulinha. O montante ultrapassa R$ 10 milhões, e é decorrente de investigações da Lava Jato.