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POLÍTICA

GDias sobre relatório da Abin: “Não mandei ninguém adulterar nada”

Publicado em

O general Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, afirmou, nesta quinta-feira (31/8), que “nunca mandou ninguém adulterar” relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre os atos golpistas do 8 de Janeiro.

Conhecido como GDias, o militar presta depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 no Congresso Nacional. Em sua fala inicial, o militar negou acusações de que tenha pedido para retirar seu nome de um relatório produzido pela Abin e enviado em ofício ao Senado Federal.

A tese de que GDias teria pedido a alteração do documento foi levada à CPMI pelo ex-diretor adjunto da Abin Saulo Moura Cunha, em depoimento no início de agosto. GDias se defendeu das acusações.

“No dia 20 de janeiro de 2023, enviei para a CCAI (Comissão Mista de Controle das Atividades de Intelifência) as respostas de um ofício que me foi encaminhado pelo órgão. Era ofício de perguntas abertas e que pronta e cordialmente respondi por mim a partir do relatório feito pela Abin”, explicou. Veja:

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“Imagens distorcidas”

Ele continuou o discurso afirmando que as imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto, que o flagraram no local em meio aos atos golpistas do 8 de Janeiro, foram distorcidas e editadas.

“A CCAI recebeu as respostas no dia 20 [de janeiro], e no dia 19 de abril, mesmo dia em que levaram ao ar na emissora CNN imagens editadas e distorcidas das câmeras de segurança do terceiro andar do palácio, o que estava nas repostas passou a alimentar novas versões um pouco delirantes e criadas para distorcer o fato e as ordens do evento. Não mandei ninguém adulterar nada”, disse.

O ex-ministro foi interrompido por parlamentares da oposição, que fizeram burburinhos no plenário. O advogado de GDias pediu, então, que o militar fosse respeitado. Arthur Maia (União-BA), presidente da CPMI, pediu silêncio e ameaçou expulsar deputados e senadores que atrapalhassem o depoimento. GDias, então, continuou a falar.

“Repito: não mandei ninguém adulterar documento nem tirar meu nome dos relatórios. Tão somente determinei ao senhor Saulo que organizasse as informações que seriam enviadas à CCAI dentro de uma lógica única. Os alertas de segurança haviam sido passados por um grupo de WhatsApp, constituídos de órgãos públicos, e não com o meu nome”, concluiu.

 

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