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POLÍTICA

Governo autoriza que dois servidores acompanhem Bolsonaro na posse de Milei

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A Presidência da República autorizou o deslocamento com ônus de dois servidores que irão acompanhar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na posse do novo presidente da Argentina, Javier Milei. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União da última quinta-feira (23).

O ato autoriza que estejam na agenda internacional entre 7 e 11 de dezembro, em razão da viagem de Bolsonaro, o assistente Jossandro da Silva e o assistente técnico Estácio Leite da Silva Filho. Os dois são servidores da Secretaria Executiva da Casa Civil e atuam no apoio a ex-presidentes.

A assessoria para ex-presidentes não é ilegal. Um decreto de 2008 e que segue válido garante a quem deixar a chefia do Executivo federal, em caráter permanente, direito a dois assessores mantidos com recursos públicos, além dos serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal e a dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas.

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Javier Milei foi eleito presidente da Argentina no segundo turno, em 19 de novembro, e derrotou o candidato do atual governo de Alberto Fernández, Sergio Massa. Ultradireitista, Milei já foi chamado de “Bolsonaro argentino” por suas posições radicais e conservadoras. A posse dele está marcada para 10 de dezembro e Bolsonaro irá junto ao filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), e outras autoridades em comitiva.

Um dia depois da eleição de Milei, Jair Bolsonaro publicou no X (antigo Twitter) que conversou com o presidente eleito da Argentina, o cumprimentou pela vitória e foi convidado para o evento de posse. Eduardo também estava na ligação, feita por vídeo. “Hoje a Argentina representa muito para todos aqueles que amam a democracia e respiram liberdade”, escreveu o ex-presidente na ocasião.

A vitória de Milei era vista com preocupação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é aliado do governo Fernández. Sem citar o nome de Milei, o petista parabenizou as instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e desejou “boa sorte e êxito” ao novo governo.

Na quarta-feira (22), Milei afirmou que Lula será bem recebido caso decida comparecer ao evento de sua posse. A declaração, no entanto, destoa completamente da posição do argentino durante a campanha eleitoral, quando afirmou que não conversaria com o presidente brasileiro e cortaria relações com o Brasil e chegou a chamar Lula de “ladrão” e “comunista”.

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