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POLÍTICA

Governo decide sobre horário de verão nesta terça-feira

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O Brasil se encontra em um momento crucial em relação ao horário de verão. A decisão sobre sua adoção ou não para o ano de 2023 será tomada pelo Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na próxima terça-feira (15). A urgência da decisão é tamanha que o ministro adiantou seu retorno das férias para a próxima segunda-feira (14), demonstrando a importância do tema.

A crise hídrica que o país enfrenta, a mais grave dos últimos 73 anos, é o principal fator que influencia a decisão. O ministro Silveira afirma que a prioridade é garantir a segurança energética, mas reconhece que o horário de verão, se adotado, precisa ser analisado com cautela, levando em consideração o impacto em diversos setores da economia.

O ministro destaca que o custo-benefício da medida precisa ser cuidadosamente avaliado, ponderando a possível economia de energia com o impacto em outros setores. Ele enfatiza a importância do diálogo entre os setores impactados, buscando um consenso que beneficie o país como um todo.

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A decisão sobre o horário de verão não é trivial. O ministro Silveira reconhece a complexidade da situação, destacando a responsabilidade que recai sobre seus ombros. Ele afirma que a decisão será tomada com base em dados técnicos e em uma análise sensível das implicações sociais e políticas.

O ministro também destaca a importância do horário de verão como política pública, lembrando que ele é aplicado em diversos países, especialmente os desenvolvidos. Ele critica a decisão do governo anterior de extirpar a medida em 2019, considerando-a uma questão ideológica e não técnica.

Em relação à eleição, Silveira garante que a decisão, caso seja pela adoção do horário de verão, não impactará o segundo turno, marcado para o dia 27 de outubro. Ele ressalta que é necessário um período mínimo de 20 dias para que os setores impactados, como o aéreo e a segurança pública, se preparem.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em sua última reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), apresentou projeções que indicam incerteza em relação ao início e condições do período úmido, apesar de alguns modelos apontarem maior nível de precipitação a partir da segunda quinzena de outubro.

Mesmo com a previsão de recuperação dos níveis dos reservatórios a partir de janeiro de 2025, o ONS destaca o desafio de atender a demanda de energia no horário de pico, entre 18h e 20h, nos próximos meses.

A decisão sobre o horário de verão, portanto, se torna um equilíbrio delicado entre a necessidade de garantir a segurança energética e a minimização dos impactos em outros setores da economia. O ministro Silveira, com a responsabilidade de tomar essa decisão crucial, terá que ponderar com cuidado todas as variáveis, buscando o melhor caminho para o Brasil.

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