Hanseníase: sem preconceito, com informação e cura foi tema de audiência pública promovida por João Paulo

Na manhã desta segunda-feira, 25, o vereador João Paulo Silva promoveu uma audiência pública com o tema “Hanseníase: sem preconceito, com informação e cura”. O encontro, realizado na Câmara Municipal, reuniu autoridades, profissionais da saúde e representantes da sociedade civil em um debate voltado à conscientização e ao enfrentamento da doença.

Entre os presentes estavam o promotor de Justiça Thalles Ferreira, da Promotoria Especializada de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania; o secretário municipal de Saúde, Renan Biths; a coordenadora da Vigilância Municipal de Saúde, Socorro Martins; a enfermeira da Vigilância Estadual (SESACRE), Gerinez; a vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Nara Oliveira; o secretário de Comunicação do Morhan Nacional, Elenilson Silva de Souza; além de membros do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), que destacaram a importância da participação da sociedade civil organizada na luta contra a doença.

Na oportunidade, o vereador João Paulo Silva ressaltou a relevância da sanção de seu projeto de lei que institui a Política Municipal de Educação Preventiva e de Combate ao Preconceito contra a Hanseníase em Rio Branco, afirmando que a medida é essencial para garantir ações permanentes de conscientização e enfrentamento da enfermidade.

Durante a audiência, destacou-se que a hanseníase tem cura, mas o preconceito e a falta de informação ainda representam barreiras para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. “É fundamental promovermos o conhecimento, combatermos a desinformação e assegurarmos dignidade às pessoas afetadas”, afirmou o vereador.

O debate reforçou a necessidade de ampliar campanhas educativas, garantir acesso ao tratamento gratuito oferecido pelo SUS e apoiar políticas públicas que promovam inclusão e respeito aos direitos humanos.

A audiência foi considerada um passo importante para fortalecer a luta contra a hanseníase e reafirmar que a informação é a principal ferramenta para vencer o preconceito e assegurar a cura.