POLÍTICA
Jair Renan visita Bolsonaro e diz que crises de soluço do pai continuam: ‘Está fragilizado’

O vereador de Balneário Camboriú (SC) Jair Renan (PL) visitou o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, na manhã desta quinta-feira, 27. A jornalistas no local, o caçula dos filhos homens de Bolsonaro contou que o pai teve crise de soluços nesta madrugada e que seu estado de saúde é frágil.
“Ele está fragilizado. Está muito triste com tudo que está acontecendo”, afirmou. O vereador ficou 30 minutos com o pai — tempo máximo permitido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para as visitas por pessoa a Bolsonaro — e disse que ele estava soluçando nesse período. Os soluços também haviam sido mencionados pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em visita ao ex-presidente, na terça-feira, 25.
“Eu vim tentar levantar o ânimo do meu velho”, complementou Jair Renan, que o presenteou com um livro de caça-palavras. Ele disse que os dois teriam conversado sobre amenidades, como futebol, filmes e sobre a vida de Jair Renan na política. “Tentei tirar um sorriso dele. Muito difícil. Está se sentindo injustiçado”, afirmou.
O vereador deixou o prédio da PF 35 minutos depois das 11h, horário limite fixado por Moraes para realização das visitas. Jair Renan disse ter esperado o advogado de seu pai para visitá-lo em seguida.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também visitou o ex-presidente nesta quinta. Ela chegou depois de Jair Renan, mas saiu antes, às 10h30, pouco mais de uma hora após sua chegada.
Conforme autorizado por Moraes, as visitas não foram simultâneas. No Instagram Michelle comentou sobre a duração máxima permitida. “Na primeira visita, estive com ele por 2 horas; hoje, apenas 30 minutos. São dias difíceis, mas o meu coração permanece em paz, porque o Senhor continua no controle de tudo”, escreveu.
O ex-presidente está preso na sede da PF desde o último sábado, 22. Inicialmente, sua prisão era preventiva, cumprimento de uma medida cautelar para evitar fuga. Mas, na terça-feira, 25, Moraes determinou o trânsito em julgado do processo da trama golpista e decretou o início do cumprimento da pena de Bolsonaro, de 27 anos e 3 meses de prisão.









