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POLÍTICA

Jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta, diz defesa de Bolsonaro

Publicado em

Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmaram, por meio de nota ao Terra, que “jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta”. A defesa ainda disse que recebeu com surpresa a decisão do indiciamento pela Polícia Federal (PF).

Para os defensores, os elementos apontados na decisão serão devidamente esclarecidos dentro do prazo assinado pelo ministro relator, mas que nunca houve o descumprimento das medidas cautelares.

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Leia a nota na íntegra:

“A defesa do Presidente Bolsonaro recebeu com surpresa, na data de ontem, a decisão de seu formal indiciamento pela Polícia Federal. Os elementos apontados na decisão serão devidamente esclarecidos dentro do prazo assinado pelo Ministro relator, observando-se, desde logo, que jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta”.

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A manifestação é assinada pelos advogados Celso Vilardi, Paulo Amador e Daniel Tesser.

No relatório de 170 páginas que justifica o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho, Eduardo, a PF elenca uma série de provas de que os dois estariam atuando “de forma subordinada a interesses de agentes estrangeiros” para conseguir alterar o rumo do processo em andamento contra o ex-mandatário por tentativa de golpe de Estado.

Entre as provas estão

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a troca de mensagens com o advogado Martin de Luca, que representa a plataforma Rumble e Trump Media em processo contra Alexandre de Moraes;
altos valores repassados por Bolsonaro para Eduardo depois da ida do filho para os Estados Unidos;
e uma espécie de “sabatina” respondida por Bolsonaro a um advogado norte-americano.

O ministro Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas para que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), representada pelo criminalista Celso Sanchez Vilardi, esclareça os “reiterados descumprimentos das medidas cautelares impostas, a reiteração das condutas ilícitas e a existência de comprovado risco de fuga”. O prazo se encerra às 20h34 de sexta.

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A decisão significa que Moraes verifica se anula a concessão do direito à prisão domiciliar de Bolsonaro com o uso de tornozeleira eletrônica, podendo obrigá-lo a ir para cadeia até o julgamento de seu caso. Ao mesmo tempo, Moraes deu 48 horas para a Procuradoria-Geral da República se manifestar.

Caso decida pela cassação das medidas alternativas à prisão, Bolsonaro será preso.

 

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