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POLÍTICA

JV diz que por ele, ‘teria uma ampla frente’ no AC incluindo até Petecão: “Não dá para cobrar margem ideológica”

Publicado em

Jorge Viana/Foto: Reprodução

O ex-senador e ex-governador do Acre, Jorge Viana (PT), participou da sessão solene em homenagem aos 100 anos do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ocorrida na quinta-feira (17), na Assembleia Legislativa do Acre.

Jorge Viana se lançou como pré-candidato a um cargo majoritário nas próximas eleições que ocorrem em outubro, mas apesar de sua inclinação a concorrer à única vaga do Senado, ele não decidiu qual cargo disputará, com isso, é considerado por institutos de pesquisa como um dos pré-candidatos ao Governo do Estado.

Assim como JV, outros pré-candidatos participaram do ato solene: Jenilson Leite (PSB), Nilson Euclides (PSol) e Sérgio Petecão (PSD) também estiveram lá e todos os discursos estavam alinhados e inclinados a se juntarem em um bloco só como oposição ao atual Governo, já que Gladson Cameli (PP) concorrerá à reeleição.

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Nos bastidores, o petista conversou com o ContilNet e disse acreditar em um futuro melhor para o Acre e o Brasil. “A minha esperança é que daqui a 7 meses o Brasil volte a se reencontrar com a boa convivência, com a esperança novamente, com emprego, com trabalho. O Brasil precisa voltar a dar certo. As categorias, os trabalhadores estão no meio da rua pedindo o mínimo”, disse.

Sobre a definição para qual cargo vai levar sua candidatura, Jorge disse que só deve bater o martelo em abril. “Veja bem, fiz uma postagem nas minhas redes sociais, o pessoal chamou de enigmática. Não é enigmática, é realista. Até o dia 2 de abril é um calendário muito importante para a organização das chapas, definição de candidatura para quem não está com as definições acertadas”.

Com o discurso de união vindo de todos os pré-candidatos de esquerda e ainda de Sérgio Petecão, que não se furta de uma aliança, nossa reportagem questionou Viana sobre o que falta, já que no discurso todos estão em sintonia.

“Eu sempre fui filiado pelo partido dos Trabalhadores e, eu acho, que se dependesse de mim, teria uma ampla frente. Também um outro caminho é cada um fazer a sua luta, mas com o entendimento dos que são oposição ao governo estadual e ao governo Bolsonaro, nós podemos ter candidaturas próprias, mas que haja um entendimento entre nós de que a boa política, o bom proposito, de tirar o povo da miséria, do desemprego, tem que nos unir. Uns sendo candidatos a estadual, federal, pelo Senado ou pelo governo. Talvez não dê para ter uma união pelo bloco só, mas tenha união por um propósito só.”, respondeu.

Quanto a uma possível alianças com Petecão, de campo ideológico tão distante do pregado pela esquerda, JV disse que “a coisa é tão séria no plano nacional e local que não dá para cobrar margem ideológica. O que deveria nos unir, ou estabelecer uma relação de convivência, seria tirar o presidente que está aí, que afundou o Brasil na maior crise que nós temos, com as pessoas vivendo uma situação de miséria e de pobreza. Acho que não tem que ter um corte ideológico, acho que tem que ter um propósito. Quem quiser deixar para trás esse momento de miséria, de desemprego para que a gente viva tempos de prosperidade para todos, pode fazer ou junto ou trabalhando com alguma sintonia política”, afirmou.

 

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