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POLÍTICA

Líder do governo Lula diz quando CPMI do 8 de janeiro deve ser aberta

Publicado em

redacao@odia.com.br (Estadão Conteúdo) Randolfe diz que umas das primeiras agendas da CPMI dos atos golpistas será com Moraes

senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou nesta terça-feira (9) que a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do ato terrorista de 8 de janeiro deve ser aberta no dia 17 de maio. O líder do governo Lula no Congresso Nacional revelou que faltam indicações de partidos da base governista.

“Feitas as indicações, a CPMI já estará apta a ser instalada”, explicou o parlamentar para a CNN Brasil. O congressista afirmou que as nomeações serão finalizadas até o próximo dia 11. Randolfe confirmou que também estará no grupo que investigará o ato golpista de bolsonaristas.

Com as denúncias que surgiram contra Bolsonaro, a CPMI perdeu força e há chance de não sair do papel. A oposição terá indicações na comissão, mas a maioria do colegiado será formada pela situação.

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“Eles ficaram um pouco atentos e preocupados. Eu não sei se isso se deve à sequência de áudios golpistas que passaram a ser conhecimento de todos… Cada vez está mais claro que o 8 de janeiro não foi um raio num dia de sol. Foi parte de uma estratégia golpista inaugurada no dia 30 de outubro de 2022, com o não reconhecimento do resultado das eleições”, comentou Randolfe.

Composição da CPMI

Entre os representantes da Câmara dos Deputados, o blocão de Arthur Lira (Progressistas-AL) terá o maior número de participantes. O bloco composto por União Brasil, Progressistas, Cidadania, PSB, Avante, Solidariedade, PDT e PSDB terá cinco deputados na CPMI. Dois já estão confirmados: Arthur Maia (União Brasil-BA) e André Fufuca (Progressistas-MA). Maia é cotado para assumir a presidência da comissão.

Já o bloco com MDB, PSC, PSD, Podemos e Republicanos terá direito a quatro deputados. PT, PCdoB e Rede contarão com dois deputados e a federação Rede/PSOL com um deputado. O PL, maior partido na Casa, terá direito a três representantes.

No Senado, a composição será de maioria aliada do Planalto. O bloco Democracia (MDB, PSDB, Podemos, Rede, União Brasil e PDT) contarão com seis senadores na comissão, enquanto Resistência Democrática (PT, PSB e PSD) terão cinco representantes.

O bloco Vanguarda, formado por PL e Novo, terão dois senadores na CPMI e o Aliança (Progressistas e Republicanos) outros dois parlamentares.

O Planalto acredita que a composição possa dar 20 dos 32 votos favoráveis à Lula.

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Presidência e relatoria

Após a criação da comissão, partidos e blocos parlamentares começam a se movimentar para indicar nomes para a presidência e relatoria da comissão parlamentar. O governo pretendia ter os dois cargos, mas deve ficar com apenas a relatoria.

Há um acordo discutido nos bastidores para que a Câmara dos Deputados fique com a presidência da CPMI e o Senado tenha a relatoria.

Para o comando da comissão, André Fufuca e Arthur Maia eram os favoritos. Entretanto, Fufuca desistiu da presidência e deixou o caminho pavimentado para Maia. Ambos são aliados de Arthur Lira, que quer um comando de centro, sem tomar partido do Planalto ou da oposição.

Já o Planalto deve indicar Renan Calheiros (MDB-AL) para a relatoria da comissão. Calheiros foi o responsável pela relatoria da CPI da Covid e é visto como um membro da tropa de choque de Lula.

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