POLÍTICA
Lula desembarca em Roma, na Itália, na 3ª viagem à Europa em 5 meses
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou, nesta terça-feira (20/6), em Roma, na Itália, onde terá encontros com o papa Francisco e com o presidente italiano, Sergio Mattarella. Esta é a terceira vez que o petista visita a Europa desde o início do ano.
Além da Itália, em cinco meses, Lula já visitou nove países: Estados Unidos, China, Japão, Reino Unido, Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai e Emirados Árabes Unidos.
O primeiro compromisso do presidente em Roma será nesta terça, mas não terá cunho ofocial. Será uma reunião com o sociólogo italiano Domenico de Masi, precursor do conceito de “ócio criativo”.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, as agendas oficiais terão início nesta quarta-feira (21/6), quando Lula terá uma reunião bilateral com o presidente da Itália, Sergio Mattarella. No encontro, os dois devem debater, entre outros temas, o acordo Mercosul-União Europeia.
Ainda na quarta, o petista se encontrará com o papa Francisco, no Vaticano. Temas como a guerra entre Rússia e Ucrânia e a eleição de dom Jaime Spengler como novo presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) devem ser abordados.
Lula ainda deve se reunir com o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, que visitou o petista na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, Paraná, durante a prisão do agora presidente.
Agenda em Paris
Depois das agendas na Itália, Lula embarca para a França. Na quinta-feira (22/6), o presidente Lula deve participar da Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global, em Paris. Ele também deve discursar no evento do Power Our Planet, no Campo de Marte, na capital francesa. O convite para participação neste último encontro foi feito por Chris Martin, do Coldplay.
À noite, ele será recepcionado para um jantar oferecido pelo presidente da França, Emmanuel Macron, aos chefes de delegação participantes da cúpula.
Na sexta-feira (23/6), ele deve participar do Diálogo de Alto Nível da Cúpula, em Paris, além de se reunir com Macron. Na bilateral, os dois chefes de governo devem tratar de temas relacionados ao meio ambiente, o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia e a guerra na Ucrânia.