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POLÍTICA

Lula diz que gênero não será critério para indicado ao STF

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Depois de se reunir com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, o presidente Lula concedeu uma entrevista entrevista coletiva no Palácio Itamaraty, em Brasília, na qual citou a iniciativa pelo trabalho digno que lançou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na semana passada e comentou que não foi fácil aprovar no Congresso Brasileiro a lei do salário igual para a mulher e o homem que exerçam a mesma função. Uma jornalista pegou o gancho, “aproveitando o ensejo da diversidade”, e questionou se ele poderá escolher uma mulher para o STF — na vaga da ministra Rosa Weber, que terá que se aposentar até a próxima segunda-feira.

“Deixa eu lhe falar: o critério não será esse. Eu tô muito tranquilo, eu vou escolher uma pessoa que possa atender aos interesses e às expectativas do Brasil. Uma pessoa que possa servir ao Brasil. Uma pessoa, sabe, que tenha respeito com a sociedade brasileira, uma pessoa que tenha respeito, mas não medo da imprensa. Uma pessoa que vote adequadamente, sem precisar ficar votando pela imprensa. Sabe, então eu vou escolher… Já tem várias pessoas em mira…”, declarou Lula.

Uma repórter tentou emendar com mais um questionamento, mas o presidente continuou a responder:

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“Não, não precisa perguntar essa questão de gênero ou de cor, sabe, eu já passei por tudo isso e, no momento certo, vocês vão saber quem que eu vou indicar. E eu pretendo indicar a pessoa mais correta que eu conhecer e a pessoa que eu tenha mais fé de que vai ser uma grande pessoa na Suprema Corte, que é isso que o Brasil tá precisando”, afirmou.

Na sequência, ele lembrou ter dito que sua vitória nas urnas, no ano passado, traria o país de volta à normalidade: “o Congresso Nacional faz política, o Poder Executivo executa e o Poder Judiciário julga”.

“Eu quero voltar a isso, eu não quero ficar nessa disputa entre política e Judiciário, entre Judiciário e Executivo. Não. Se cada um cumprir sua função no país, as coisas vão ficar muito bem. Se vocês trabalharem pra dar a notícia mais verdadeira possível, se o político trabalhar pra fazer as coisas da melhor qualidade, se o Poder Judiciário votar corretamente as coisas que têm que ser votadas. É disso que a sociedade brasileira está precisando. Os anos da predominância da ‘fake news’ acabaram. Eu sei que ainda é muito forte, mas não precisamos estar convencidos de que nós temos que vencer a mentira, nós temos que vencer porque o país não pode suportar os anos que nós vivemos”, concluiu.

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