O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (9/1) afirmou, nesta segunda-feira (9/1), que o governo não será “morno” com vândalos e financiadores dos atos de vandalismo promovidos por bolsonaristas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no domingo (8/1).
“Os mandantes certamente não vieram aqui, e nós queremos saber quem financiou, quem custeou, quem pagou para as pessoas ficarem tanto tempo”, afirmou. “Não é possível um movimento durar o tempo que durou nas portas dos quarteis sem ter financiamento.”
“Em nome de defender a democracia. Nós não vamos ser autoritários com ninguém, mas nós não seremos mornos com ninguém”, declarou o presidente da República.
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O petista ainda prometeu que haverá uma investigação para encontrar os financiadores, inclusive os responsáveis por pagar os ônibus que trouxeram os vândalos até Brasília. Segundo o ministro de Justiça e Segurança Pública, até o momento, já foram identificados financiadores de 10 estados.
Como revelou o Metrópoles, somente na noite de domingo foram apreendidos 25 ônibus particulares fretados para transportar terroristas e outros 24 veículos de transporte coletivo acabaram interceptados na mesma situação.
A declaração foi dada no primeiro encontro que Lula teve com os chefes estaduais desde que tomou posse, em 1º de janeiro, em seu terceiro mandato à frente da Presidência da República. Inicialmente, a primeira reunião com os governadores ocorreria apenas em 27 de janeiro.
Terror em Brasília
Depois de uma tarde de depredações em prédios dos Três Poderes: Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, ainda no domingo (8/1), uma intervenção federal na segurança pública do DF por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Além de vidros e mobílias depredados, os criminosos quebraram e roubaram obras de arte dos respectivos locais.
A medida valerá, inicialmente, até 31 de janeiro. Com o decreto, a Polícia Militar, a Polícia Civil, as polícias penais e todas as forças de segurança pública passam a responder ao governo federal.
O documento permite, ainda, que as Forças Armadas atuem em Brasília para a retomada da ordem pública. O objetivo é frear a depr
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