POLÍTICA
Lula, Maurício de Sousa e mais: personalidades dão adeus a Ziraldo
Muitas personalidades usaram as redes sociais para deixar uma mensagem de carinho e adeus ao cartunista Ziraldo, morto aos 91 anos. Segundo a família do artista criador de O Menino Maluquinho, Ziraldo morreu enquanto dormia. Aos que ficam, ele deixa o importante legado de sua obra.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou no início da noite deste sábado, 6, sobre a morte de Ziraldo. Em sua mensagem, Lula relembrou a trajetória do criador de O Menino Maluquinho e enalteceu sua relação com a política.
São inúmeras e diversas as contribuições de Ziraldo, seja com a turma do Pererê, em seu trabalho à frente do Pasquim, nos anos da ditadura, em livros inesquecíveis, como Flicts, e num extenso trabalho em revistas e jornais brasileiros. Na defesa da imaginação, de um Brasil mais justo, com democracia e liberdade de expressão”, disse Lula, que finaliza o texto se solidarizando com a família do cartunista.
Antes, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, foi um dos primeiros representantes do governo federal a se pronunciar sobre a morte de Ziraldo.
“Com tristeza, recebemos a notícia da partida de Ziraldo, aos 91 anos, o brilhante criador de ‘O Menino Maluquinho’. Suas histórias marcaram a infância de muitos e continuam a encantar gerações. Enviamos nossas condolências à família e aos admiradores. Descanse em paz, Ziraldo”, escreveu.
Também filiada ao PT, a deputada federal Benedita Silva se referiu a Ziraldo como “nosso querido amigo”.
“Que Deus o receba de braços abertos. A saudade para quem fica é enorme e, nesse sentido, externo os meus sentimentos à família, amigos, admiradores e toda a sua legião de fãs. ZIRALDO, PRESENTE!”, continuou a política carioca.
Ainda na política, o vereador suplente de Florianópolis, Leonel Camasão Cordeiro, do Psol, lembrou que o símbolo do partido socialista foi criação de Ziraldo.
O colega de profissão Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica, também lamentou a morte de Ziraldo. “Quanta história, quanta luta, quantas crianças fez sonhar com o inesquecível Menino Maluquinho. Sua obra seguirá encantando muitas gerações”, escreveu Sousa no X. “Tive muita sorte de ter convivido com ele e visto de perto não só seu talento, mas seu amor ao Brasil”.
Jornalistas aproveitaram o momento para relembrar a influência da obra de Ziraldo em suas trajetórias na escrita. O colunista Chico Barney contou que O Menino Maluquinho foi o primeiro livro que ele leu e, posteriormente, se tornou o primeiro gibi que colecionou.
“Morreu o Ziraldo, um dos meus heróis. O Menino Maluquinho foi o primeiro livro que eu li sozinho, acho que com uns 6 anos, e até hoje minha vida é regida pelo impacto daquela experiência”, escreveu.