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POLÍTICA

Marina deve administrar U$ 500 milhões enviados por Biden para o Fundo Amazônia

Publicado em

Marina e Biden se encontraram na Casa Branca em março/Reprodução

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a acreana Marina Silva (Rede), poderá administrar um valor milionário enviado pela Casa Branca. No início do ano, durante visita do enviado do governo americano Jhon Kerry ao Brasil, foi divulgado que os EUA tentaria viabilizar US$ 9 bilhões (cerca de R$ 47 bilhões) para o Fundo Amazônia, projeto que tenta captar doações para investimentos em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento.

Porém, em agenda na reunião do Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima, o presidente americano Joe Biden anunciou a pretensão de enviar US$ 500 milhões, o equivalente a R$ 2,5 bilhões, para o Fundo Amazônia para os próximos cinco anos.

“O objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5ºC pode ficar ao nosso alcance. Mas vai depender de todos nós – não apenas um de nós. Não alguns de nós”, disse Biden ao convocar todos os outros países presentes na reunião do grupo, que tem 26 países, incluindo o Brasil.

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O projeto precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional dos Estados Unidos.

A gestão do Fundo Amazônia é feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Porém, o projeto faz parte do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, chefiado por Marina Silva, que deverá traçar como os investimentos serão aplicados na prática.

John Kerry e Marina Silva juntos em reunião. Foto: Vinicius Schmidt

Em relação a isso, na época da visita de Kerry, a ministra informou que desejava que a floresta tropical brasileira fosse a maior favorecida pelo valor proposto pelos EUA.

O Fundo Amazônia

Criado em 2008 pelo presidente Lula, o programa visa captar recursos e doações para proteção, defesa e combate ao desmatamento da Amazônia Legal Brasileira. O Fundo é conduzido pelo BNDS, porém, os recursos são administrados pelo Comitê Amazônia (Cofa), indicado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Suspenso no Governo Bolsonaro

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O programa foi suspenso no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Após a posse do presidente Lula, a Alemanha, uma das maiores doadoras do Fundo, anunciou que iria desbloquear o valor de R$ 1 bilhão.

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