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POLÍTICA

Marina Silva começa a ter seu nome especulado como provável vice na chapa de Ciro Gomes

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O nome da acreana Marina Silva, ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente no primeiro mandato do governo Lula, começa a ser especulado como possível candidata a vice numa chapa composta com o virtual candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes. A revelação é da Revista Fórum, de circulação nacional, a qual informa que é o próprio ex-ministro Ciro Gomes (PDT) que tem trabalhado para ter Marina, que é filiada à Rede Sustentabilidade, como vice em sua chapa presidencial nas eleições de 2022.

Os dois foram adversários nas eleições de 2018, quando ambos concorreram à presidência, mas se aproximaram e podem disputar juntos às eleições de outubro, segundo a revista. Segundo informações do jornalista Gustavo Uribe, da CNN Brasil, Ciro tem feito movimentos para convencer Marina a concorrer como vice em sua chapa. A ex-ministra, por enquanto, diz que não quer concorrer a um cargo no Executivo, mas o PDT tem se mobilizado para tentar reverter esse quadro. Marina estaria inclinada a disputar mandato de deputada federal pelo Rio ou Distrito federal, segundo propõe a direção de seu Partido. Ela vive atualmente em Santos, no interior de São Paulo, mas continua eleitora do Acre.

Apesar das seguidas negativas da ex-ministra, a notícia animou os apoiadores de Ciro nas redes sociais. Os nomes dos dois foram parar nos assuntos do momento do Twitter. A hashtag #Cirina também foi bastante compartilhada.
Antônio Neto, presidente do PDT de São Paulo, esteve entre os que manifestou apoio à possível chapa. “Uma chapa dessas, bicho…”, tuitou, em tom de euforia. “Cirina é a chapa mais bonita e representativa do Brasil”, disse ainda o dirigente pedetista.

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Outros dirigentes e parlamentares do partido também sinalizaram apoio à possível união. “Já abraçou uma árvore hoje? Haha”, brincou a deputada estadual Juliana Brizola (PDT/RS), que também usou a #cirina.

Enquanto Ciro teve 12,47% dos votos em 2018, Marina conquistou 1% do eleitorado. Somados, os dois tiveram 14,4 milhões de votos no primeiro turno. Marina já foi candidata a vice, em 2014, na chapa de Eduardo Campos. Com a morte do presidenciável do PSB, numa acidente de avião, ela acabou tomando seu lugar na disputa, pela segunda vcz em que almejava o cargo. A terceira vez que disputou foi em 2018.

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