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POLÍTICA

Marina Silva é internada às pressas em SP após sentir fortes dores

Publicado em

Foto: Reprodução

Por motivos de saúde, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não participa da reunião ministerial convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (15). O objetivo do encontro é fazer um balanço das ações do governo nos primeiros seis meses do terceiro mandato do petista.

Em boletim médico divulgado pela manhã, o InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) informa que a ministra retornou ao hospital na última segunda-feira (12/6), devido a fortes dores na coluna. Marina permanece internada para a realização de exames médicos, mas tem quadro “estável” e previsão e alta para os próximos dias.

“A Sra. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, retornou ao hospital devido a fortes dores na coluna. A paciente passa por avaliação e exames, após quadro de infecção por Covid-19 sem complicações, registrado em maio deste ano”, diz o texto.

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Reunião ministerial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reúne, nesta quinta-feira (15/6), os 37 ministros para fazer balanço das ações do governo dos primeiros seis meses de seu terceiro mandato. Além disso, Lula pedirá pressa na execução de programas que aumentem a popularidade da gestão.

Ainda que o país esteja registrando bons indicativos econômicos, a popularidade do governo Lula vem sofrendo lenta, mas constante erosão.

A reunião ministerial desta quinta deverá marcar também uma espécie de despedida para a chefe da pasta do Turismo, Daniela Carneiro. Lula deverá assinar nos próximos dias a dispensa dela, mas os responsáveis pela saída são os colegas de União Brasil, que estão colocando o governo na parede para forçar a nomeação do deputado federal Celso Sabino (União-PA) para o lugar de Daniela.

O ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, abriu o jogo nesta semana sobre a pressão da bancada do União na Câmara para trocar não apenas Daniela, mas os outros dois ministros que o partido indicou no início do governo: Juscelino Filho, das Comunicações, e Waldez Góes, da Integração Nacional. Eles deverão seguir na berlinda por mais algum tempo, mas Daniela deve abrir a “minirreforma” ministerial na próxima semana.

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