Médico Tião Viana alerta para a propagação da nova variante do coronavírus e aumento de internações

A preocupação com a nova variante do coronavírus, denominada JN.1, está crescendo em todo o mundo, inclusive no Brasil. O médico infectologista e ex-governador do Acre, Tião Viana, utilizou suas redes sociais para alertar sobre o aumento de internações ocasionadas por essa nova linhagem.

Segundo Viana, a variante JN.1 é responsável pelo aumento de casos de Covid-19 em mais de 40 países, incluindo o Brasil. Embora haja um aumento no número de casos, o médico ressalta que não há um maior aumento na letalidade da doença. No entanto, ele destaca que a nova cepa é mais preocupante em países que estão enfrentando o período de inverno.

A variante JN.1, que possui alta capacidade de transmissão, já está circulando pelo Brasil desde dezembro e caminha para se tornar predominante, assim como em outros países. Ela é considerada uma “variante de interesse” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), descendente da Ômicron.

Diante desse cenário, Viana enfatiza a importância da vacinação da população como forma de prevenir quadros graves da doença. Até a segunda semana de janeiro, o Acre já havia registrado 2.071 óbitos relacionados à Covid-19.

É importante ressaltar que, embora não haja um aumento na letalidade, a nova variante do coronavírus pode sobrecarregar o sistema de saúde devido ao aumento de casos e internações. Isso ocorre em um momento em que o Acre e vários outros estados do país estão lidando com a explosão de casos de doenças arbovirais, como dengue, zika, chikungunya, oropouche e mayaro.

Com a previsão de mais chuvas nas próximas semanas, o que favorece a proliferação dessas doenças, e a aproximação do Carnaval, com suas aglomerações, a saúde pública pode ficar ainda mais tensionada.

Nesse contexto, é fundamental que todos estejam atentos às medidas de prevenção, como o uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social. Além disso, a vacinação é a principal arma para combater a propagação do vírus e evitar complicações decorrentes da Covid-19.