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POLÍTICA

Ministro Padilha revela detalhes sobre suposta organização criminosa no governo de Bolsonaro

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O ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha (PT), fez declarações contundentes nesta segunda-feira (29), afirmando que durante o governo Bolsonaro existia uma organização criminosa a partir do Palácio do Planalto que contaminou o funcionamento de instituições civis e militares. Segundo Padilha, os crimes investigados na operação Vigilância Aproximada, da Polícia Federal (PF), podem ter continuado durante a atual gestão da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Ao ser questionado, se o governo pretende realizar uma investigação minuciosa sobre a atuação da administração da Abin, diante da suspeita de que a atual direção tenha se reunido com investigados para prejudicar as apurações, o ministro preferiu não comentar diretamente sobre a atual cúpula da agência. No entanto, ressaltou que somente a apuração adequada pode barrar de vez esses criminosos.

Padilha também relacionou a operação de busca e apreensão realizada contra Carlos Bolsonaro, filho do presidente, com os ataques ocorridos em 8 de janeiro, destacando que cada operação da Polícia Federal revela mais detalhes sobre os crimes cometidos e a cena do crime utilizada pelos criminosos naquela ocasião. O ministro expressou sua preocupação de que esses crimes possam estar continuando e enfatizou a necessidade de uma apuração rigorosa para colocar um fim a essas práticas criminosas.

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Além disso, Padilha afirmou que, durante o governo anterior, existia uma organização criminosa que se estendia a partir do Palácio do Planalto e envolvia várias instituições. Ele ressaltou que o clima de ódio disseminado ao longo dos quatro anos da gestão anterior contaminou tanto instituições civis quanto militares, e enfatizou que as investigações sobre o envolvimento individual em todas as instituições devem prosseguir.

Após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para discutir a agenda de 2024 para o Congresso Nacional, Padilha compartilhou suas declarações com os jornalistas.

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