POLÍTICA
Moraes decreta prisão preventiva de bolsonaristas acusados de vandalismo no DF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes converteu para prisão preventiva a detenção de 11 apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que tentaram invadir a sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, no ano passado.
A investida aconteceu no último dia 12 de dezembro, como forma de protesto contra a prisão do cacique José Acácio Tserere Xavante, responsável por ameaças ao STF.
Os manifestantes que protestavam na sede da PF queimaram e depredaram veículos de populares que estavam estacionados próximos ao local. Além disso, eles incendiaram ônibus públicos.
Na cadeia
Com a prisão preventiva decretada por Moraes, o cárcere dos apoiadores do ex-presidente não tem prazo para terminar.
Os manifestantes radicais são alvo da Operação Nero, deflagrada no dia 29 de dezembro por policiais da PF e da Polícia Civil do Distrito Federal, que investiga o envolvimento de bolsonaristas no ataque ao prédio da Polícia Federal e na destruição de veículos.
Além do Distrito Federal, a Operação Nero ocorreu de forma simultânea em Rondônia, São Paulo, Tocantins, Ceará, Mato Grosso, Pará e Rio de Janeiro, em busca dos suspeitos.