POLÍTICA
Moraes determina prisão contínua de Bolsonaro na PF após confissão de violação da tornozeleira

Brasília, DF – Em uma decisão impactante, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (25) que o ex-presidente Jair Bolsonaro permanecerá preso preventivamente na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília, onde deverá iniciar o cumprimento de sua pena de 27 anos e três meses relacionada à trama golpista.
Bolsonaro já se encontrava sob custódia desde o sábado (22), por ordem do próprio ministro Moraes. A nova determinação ocorre em meio a alegações de que o ex-presidente violou as condições de sua prisão domiciliar.
A cela de aproximadamente 12 metros quadrados, onde Bolsonaro está detido, foi recentemente reformada e equipada com comodidades básicas, incluindo paredes brancas, cama de solteiro, armários, mesa de apoio, televisão, frigobar, ar condicionado, uma janela e um banheiro privativo.
A prisão preventiva, que difere do cumprimento da pena definitiva, foi motivada pela confissão de Bolsonaro em audiência de custódia sobre a violação de sua tornozeleira eletrônica. O ex-presidente atribuiu o incidente a um momento de “paranoia” induzido por medicamentos.
Além da violação da tornozeleira, Moraes também mencionou a convocação de uma vigília de apoiadores nas proximidades da residência onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar como um fator determinante para a manutenção da prisão preventiva. O ministro argumentou que a reunião poderia gerar tumulto e até mesmo facilitar uma possível tentativa de fuga por parte do réu.








