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POLÍTICA

“Moro passou a achar que era o dono do ministério”, diz Bolsonaro

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Esta foto proporcionada por la Oficina Presidencial de Brasil muestra al presidente Jair Bolsonaro, derecha, y al ministro de Justicia Sergio Moro en una ceremonia militar en Brasilia, Brasil, el martes 11 de junio del 2019. (Marcos Correa/Oficina Presidencial de Brasil via AP)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a alfinetar o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (Podemos), potencial adversário na eleição presidencial deste ano. O mandatário brasileiro afirmou que o ex-ministro achava que “era o dono do Ministério” e voltou a dizer que o ex-auxiliar tentou barganhar a troca do então diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo, por uma indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro disse que acreditava que a “PF podia agir melhor” do que estava sob a gestão Moro e reforçou que a indicação é do presidente, mas Moro não aceitava.

“A questão da Polícia Federal eu achava que tinha que ser dessa maneira. Outras questões foram aparecendo ao longo do meio do caminho e ele não admitia isso daí, era tudo dele. No início do governo, ele colocou lá num conselho uma senhorita de nome Ilona Szabó, que quando eu vi eu falei: Essa senhora aqui não tem nada com o que a gente defende, as posições dela são bastante progressistas. Não interessa se essa pessoa não assumir. ‘Ah, a gente precisa, para ter um contraponto’. Falei: Moro, contraponto já tem a imprensa. Não tem que colocar gente lá para dar pancada em você, para pegar o que acontece lá e jogar na imprensa. Levei três dias para demitir essa mulher. Ele passou a achar que era o dono do ministério”, afirmou Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan gravada na semana passada e exibida nesta segunda-feira (10/1).

Em março de 2019, Szabó foi convidada pelo então ministro Sergio Moro para integrar, como suplente, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. O nome dela foi vetado por Bolsonaro por posições divergentes do governo com relação a temas como armamento e políticas de drogas.

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