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POLÍTICA

Na China, Haddad compara e-commerce que não paga imposto a contrabando

Publicado em

Xangai – Na China, sede de algumas das principais empresas de e-commerce que têm feito sucesso entre os brasileiros e obtido lucros estratosféricos com a atuação no país, como Shein, Shopee e a AliExpress, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad comparou as transações que passam ao largo da cobrança de impostos a crimes como contrabando e roubo de carga.

“O comércio eletrônico é uma realidade que veio pra ficar. Agora, tem empresas que cumprem a legislação brasileira e tem empresas que não cumprem. E isso você tem que regular porque a concorrência tem que ser leal”, disse.

Mais adiante, fez a comparação: “A partir do momento em que o sujeito é receptador de carga roubada e o outro é contrabandista, você vai inviabilizando a concorrência. E isso acaba com o comércio, na prática. Um bom comércio é um comercio em igualdade de condições”.

Logo após um compromisso oficial ao lado presidente Luiz Inácio Lula da Silva no hotel em que a delegação está hospedada, Haddad deu entrevista a um grupo reduzido de repórteres. O Metrópoles estava lá.

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