O ministro da Defesa, José Múcio, disse que acompanha o desenrolar da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. Para ele, “nada pior do que viver sob suspeição”. Múcio encontrou-se com o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), na manhã desta sexta-feira (19/5).
“Estamos aguardando. Esse 8 de janeiro, isso tem de passar um dia. Nada pior do que viver sob suspeição, né? Interessa a todo mundo que isso seja esclarecido. Evidentemente, há uma preocupação de não haver politização, não se emocionalizar isso”, disse o ministro.
“Eu sou daqueles que acham que deve ser tudo esclarecido, né? Deve tudo se chegar a bom termo para que tirem os suspeitos e punam os culpados, mas nós não vamos conseguir conviver com essa suspeição”, completou.
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Múcio encontrou-se com o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), na manhã desta sexta-feira, principalmente para falar sobre a recuperação judicial que a Avibras Indústria Aeroespacial (Avibras). Ao lado de Alckmin, o chefe da pasta tenta articular estratégias para evitar a falência da empresa, que é principal fornecedora de equipamentos de defesa para o governo.
“É uma indústria importante e estratégica para o Brasil. Está passando por dificuldades e precisa da gestão do governo para ver que solução nós vamos dar a isso”, disse o ministro na saída da reunião.
Instalação da CPI de 8/1
O Congresso Nacional tem data e hora para instalar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) a fim de apurar os atos golpistas de 8/1. Será na próxima quinta-feira (25/5), às 9h. Até o momento, 24 titulares foram indicados para compor o colegiado. No total, a CPMI deve ter 32 titulares e o mesmo número de suplentes.
O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu o requerimento de abertura da CPMI há mais de 20 dias, mas a tão aguardada comissão ainda não saiu do papel.
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