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POLÍTICA

“Não há intervenção”, diz presidente da Petrobras após queda de preços

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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, negou nesta terça-feira (16/5) qualquer tipo de intervenção na companhia após o anúncio da nova política de preços para os combustíveis derivados do petróleo, como gasolina e diesel, e o fim do atual modelo do Preço de Paridade de Importação (PPI), que vinculava as tarifas à flutuação do valor praticado no mercado internacional.

Petrobras reduzirá preço da gasolina em R$ 0,40; diesel cairá R$ 0,44

“Não há intervenção absolutamente nenhuma. O presidente Lula, na campanha, disse o que eu estou dizendo aqui: não faz sentido um país lutar pela autossuficiência, não faz sentido Getulio (Vargas) e todos os outros (presidentes da República) o sucedendo lutarem para ter parques de refino e, depois, a gente praticar preço no importado, como se a gente importasse tudo, 100%”, afirmou Prates.

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“O que ele disse não é intervenção. O que ele disse é uma vontade política que foi eleita, sufragada e bem resultada. Nós somos parte disso. Nós, ministro e presidente da Petrobras, somos parte do governo brasileiro”, completou.

Segundo ele, os instrumentos competitivos e de rentabilidade da companhia estão integralmente “garantidos”.

Prates acrescentou que a nova política recupera a liberdade da Petrobras de fazer preço.

“A Petrobras recupera a sua liberdade de fazer preço. Isso que é importante. Não é contra o investidor, é o contrário. O que era contra o investidor era você ser obrigado a praticar o preço do seu concorrente, o pior preço para você, então perdia market share, perdia fatia de mercado. Agora, não; nos alforriamos de um único e exclusivo fato que é essa paridade de importação, para ter a liberdade de usar as vantagens competitivas a favor do Brasil.”

O presidente da companhia se reuniu nesta manhã com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na sede da pasta federal, em Brasília.

Nova política

Em comunicado na manhã desta terça, a Petrobras informou: “Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

De acordo com a empresa, “a estratégia comercial usa referências de mercado como: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação; e o valor marginal para a Petrobras”.

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A mudança na política de preços da Petrobras era um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que criticava o PPI desde a campanha eleitoral do ano passado.

Na véspera do anúncio da Petrobras, o ministro Alexandre Silveira também criticou a política de preços da estatal, que classificou como “uma abstração”.

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