POLÍTICA
Ney Amorim, o Menino da Baixada ainda vai muito longe
Uma das personalidades mais carismáticas e atuantes da política contemporânea do Acre, hoje, em 2022, o pré-candidato ao Senado Ney Amorim segue liderando pessoas, orientando mentes e fazendo o que mais gosta: ajudar o Acre a se tornar um local melhor de se viver
O tipo bem-alinhado: ternos impecavelmente engomados, cabelos bem-cortados, logo de cara oferece às pessoas que o cumprimentam uma grande empatia. Mas os atributos físicos não são, propriamente, o maior forte de Ney Amorim. É o coração grandioso que fala mais alto, e o que faz dele um homem público tão carismático, como todo líder costuma ser.
Em dezembro de 2018, o ex-presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Acre – que assumiu o cargo por duas vezes, já que foi eleito e reeleito, assim como também foi eleito e reeleito primeiro-secretário da Casa –, completou um ciclo de três mandatos à frente do Poder Legislativo acreano.
Nas Eleições de outubro daquele mesmo ano, foi um leão, como de fato as pessoas o veem, ao concorrer a uma vaga para o Senado da República pelo PT, num pleito polarizado pelo discurso do antipestismo. E mesmo diante do fogo amigo da máquina petista, conquistou nas urnas a confiança de mais de 115 mil acreanos.
Por isso, mesmo sem ganhar o mandato, sagrou-se vencedor, visto que a sua popularidade só aumentou, tanto nas localidades mais distantes desse estado, quanto nos grandes bairros de Rio Branco, o que o credenciou a seguir, incólume, com sua trajetória para estas Eleições de 2022, em outubro próximo.
Nesta reportagem, conheça mais sobre Ney Amorim, 45 anos, casado com a Jackeline e pai de quatro filhos: o Juninho, a Vitória, o João Victor e a mais recente, a bebê Maria das Graças, uma homenagem ao nome da sua mãe, a Dona Graça, que faleceu este ano.
Conhecido carinhosamente na região da Sobral, onde nasceu, como o ‘Menino da Baixada’, Ney concedeu entrevista em sua casa. Sentado confortavelmente no sofá, ele entrelaça as mãos, levanta a cabeça e olha para o infinito. Respira e solta uma frase que resume todo o seu esforço ao longo de quase três décadas, quando começou a militar na política com o pai, o ex-vereador Josué Amorim, tornando-se o parlamentar mais jovem na Aleac.
“A política é um caminho de transformação de vidas. Ela serve para mudar para melhor as pessoas. Essa é a missão mais importante do poder público”.
Ney Amorim cultiva uma personalidade polida. É afável com crianças, jovens, adultos e idosos. Sua discrição, no entanto, é uma das virtudes herdadas dos pais. Mas o que fala alto mesmo ao coração é a gratidão e o senso de auxílio aos mais necessitados. Ele entende que a solução para uma vida melhor só pode vir a partir de quando todas as pessoas, indistintamente, se preocuparem com o seu próximo e o ajudarem, de algum modo, a transformar sua vida para melhor.
“Eu olho para o futuro sempre com muita esperança. Eu quero continuar ajudando o nosso povo do Acre e trabalhar por ele, me dedicando como sempre me dediquei ao longo de todos os dias dos meus mandatos, na Assembleia Legislativa. Sabe, busquei sempre auxiliar o maior número de pessoas. E onde eu não poderia ajudar eu não atrapalharia nunca. Foi assim que eu exerci o poder”, explica o ex-parlamentar.
Hoje, Ney Amorim é pré-candidato ao Senado pela coligação “Avançar para Fazer Mais”, que tem o nome do governador do Acre, Gladson Cameli (Progressistas), para a reeleição.
Nascer e viver entre os mais pobres
“Eu nasci e me criei entre as pessoas que precisavam de um conselho, de um carinho, de um abraço, de um pão na mesa. E sabe o que mais me alegra? É ver as pessoas encontrarem abrigo na sua casa, serem acolhidas, e saírem de lá aliviadas de suas dores. Ajudar a sarar as feridas de alguém te premia com um senso de humanidade fenomenal. E isso não tem preço, porque você é inundado de paz interior e de muita gratidão pela vida. É algo que leva com você pelo resto da vida e ainda repassa aos seus filhos e aos amigos.
Esse é o verdadeiro sentido da vida: o fazer o seu melhor, enquanto ser humano que tem também as suas angústias, que tem as suas decepções, mas que entende que tudo é transitório e que o importante é servir, compartilhando as suas alegrias com o próximo.
Nascer e viver entre os mais pobres, os mais humildes, é um privilégio, porque a vida te proporciona, nesses casos, uma visão muito mais ampla, de empatia com o mundo, de que é preciso lutar para que as pessoas ao seu redor possam viver mais felizes, com dignidade. É isso que agradeço a Deus e vou continuar agradecendo. Que independentemente de cargos políticos, independentemente da ocupação de espaços de poder, eu possa estar cada vez mais contribuindo para o sorriso de uma criança, contribuindo de algum modo, para que uma família seja mais feliz, estendendo a mão àqueles que mais precisam, assim como meu pai e minha mãe fizeram, e como meus filhos farão, não tenho dúvidas disso”.
O amor incondicional à família
“Faz o gol. Chuta, Juninho. Vai garoto”, grita o atacante, ao lançar a bola, vendo a defesa do adversário aberta. O Junior, cara a cara com o goleiro, recebe a pelota e dispara um petardo em direção à trave. Puuuuu!…Não foi dessa vez.
Mais tarde, pelada terminada, à beira do campo, a análise do lance. “Caracas meu irmão, tu quase faz o gol, bicho. É muita força no pé, meirrmão”, diz eufórico o pai, colega de time e o seu melhor amigo.
“Pode deixar. Da próxima vez, tu vai ver. Eu vou fazer, pai”, responde com um sorriso escancarado de alegria, olhos reluzentes de orgulho.
É assim, de igual para igual que Ney Amorim interage com Ney Amorim Junior, o Juninho, que é Down. Para Ney pai, a síndrome não é e nunca será um empecilho para uma vida normal, num relacionamento rotineiro entre pai e filho.
As estatísticas mostram que quanto mais cedo pessoas Down forem estimuladas a exercícios físicos e cognitivos, maiores serão as chances de interação e de autoconfiança na idade adulta.
É o caso de Juninho, hoje com 23 anos. Parte parte da sua trajetória quando esteve à frente da presidência da Assembleia Legislativa foi dedicada a essas pessoas crianças, jovens e adultos que nasceram com a trissomia.
Alguns projetos de lei de autoria do deputado tornaram-se fundamentais para consolidar a cidadania plena de famílias, cujas oportunidades costumavam ser quase sempre desiguais.
Por isso, gradativamente, famílias com pessoas Down estão mais informadas sobre como proteger seus filhos. A própria sociedade já se mobiliza contra o preconceito e reconhece direitos, que ao longo de muitas décadas, eram praticamente inexistentes.
No Acre, Ney colaborou para o surgimento de novas leis como o que permitem a inclusão plena dessas pessoas, até no mercado de trabalho A legislação permitiu a mães e pais de Down vencerem barreiras que impediam essas pessoas de uma vida plena de felicidade.
“Ninguém vem ao mundo sem um sentido”
“Os meus filhos e minha esposa Jack são as minhas paixões. O meu porto seguro e uma das grandes razões de minha existência. Sabe, ninguém vem ao mundo sem um sentido [risos]. Como muitas pessoas, eu acredito que todos nós temos uma missão importante aqui. E para todas elas, é importante servir de coração.
Fazer com garra. Dar o seu melhor para que as coisas mudem, para que você e as pessoas se sintam importantes, que se sintam valorizadas.
Então, quando Deus me deu o Juninho, ele foi um presente. Claro que todos os filhos têm igual importância, mas a Vitória e o João Victor sabem do que estou falando. Eu agradeço muito a Deus por Ele ter me confiado a educação do Ney Amorim Junior. Porque assim foi possível entender o quanto eu deveria lutar pelo bem-estar de milhares de famílias que também têm algum familiar Down.
O Juninho é o tipo de filho amoroso. Ele irradia uma luz incomum. E a expressão mais perfeita de que a vida vale a pena. Que as limitações físicas não são nada diante do amor. Trata-se de um amor incondicional, em que eu aprendo com ele e ensino também. Mas muito mais aprendo do que ensino. E isso não tem preço. A gratidão que tenho por Deus me confiar a educação do Juninho vai muito além da razão. Ela está no campo do indizível. Não se expressa verbalmente. Se sente”.
Foi com muito carinho que recebi a pequena Ysadora Barbosa Magalhāes, na Assembleia Legislativa. Estudante do Colégio Batista Brasileiro, a garotinha foi nos cumprimentar, ao término da sessão desta quarta-feira, 10. E foi com muito orgulho que recebi o seu carinho e o abraço sincero. Gestos simples, porém, muito significativos.
Lei proposta por Amorim criou facilidade para diagnósticos de bebês Down
Na Aleac, Ney Amorim apresentou projeto de lei que criou a ‘Semana de Conscientização sobre a Síndrome de Down’, além do ‘Programa Estadual de Orientação sobre a Síndrome’, destinado a profissionais das áreas de Educação e Saúde.
Por meio de outro dispositivo que também virou lei, Ney permitiu que as mães de recém-nascidos Down tenham hoje mais facilidade na realização de exames de eletrocardiogramas em seus bebês e mais rapidez nos diagnósticos.
Ainda na Assembleia, o parlamentar garantiu vaga de trabalho para pessoas Down em cargos comissionados. Como exemplo de que é possível, sim, a inclusão, o presidente da Aleac contratou, pela primeira vez na história do Legislativo, os jovens Francisco das Chagas e Seleny de França, ambos Down, para fazer parte do quadro de servidores do Poder Legislativo.
A gratidão de uma mãe pelo tratamento da filha com microcefalia
Quando a dona de casa Raquel dos Santos Pereira chegou a sua casa, a primeira coisa que fez foi ir até a filha, Evely Vitória, e dizer de um gesto feito por alguém lá na Assembleia Legislativa, que mudaria consideravelmente para melhor o tratamento da sua microcefalia, daquele dia em diante.
Evely foi beneficiada diretamente por Ney, quando este intercedeu pessoalmente para que a garotinha pudesse fazer exames e tratamento fora do estado.
O procedimento faz parte do conjunto de ações que Ney Amorim empreendeu para as crianças e adolescentes com necessidades especiais.
Tanto é que uma lei estadual de sua autoria possibilita a mães de crianças Down-ou que tenham alguma outra condição especial -de acessarem com mais facilidade exames de eletrocardiogramas com mais rapidez nos diagnósticos de seus filhos.
Em carta de agradecimento a Ney Amorim, Raquel Pereira diz ter “passado um filme em sua cabeça”, quando no início, ela quis abraçar a campanha do então deputado, pela inclusão de pessoas consideradas especiais, por entender que Ney Amorim representava aquilo que ela acreditava.
“E hoje, ao precisar, o senhor me estende a mão sem nem saber quem eu sou. Isso mostra seu nobre coração e o comprometimento com as pessoas, com o nosso povo acreano”, descreveu a mãe de Evely Vitória, na carta enviada ao parlamentar.
Mais à frente Raquel acrescenta: “A minha princesa tem microcefalia que a impossibilitou de falar e expressar algumas ações básicas, mas entende tudo que eu falo. E hoje, ao chegar em casa, contarei seu gesto de bondade para ela. Tenho certeza de que ela ficará muito feliz, assim como está o meu coração”.
A mãe termina a carta, resumindo a sua gratidão em duas linhas: “Por isso tudo e muito mais, quero registrar meu sincero agradecimento e desejar toda sorte de bênçãos sobre a sua vida e da sua família”.
Um trabalho voltado ao bem-estar das pessoas
Ao longo dos três mandatos de Ney Amorim como deputado estadual na Assembleia Legislativa, a atenção pela comunidade sempre foi a sua marca e se estendeu para além de ações pontuais, imediatas.
O foco de suas ações foi sempre para políticas que permitiram construir alicerces seguros e eficientes para todos. Um exemplo disso foram os auxílios para a construção de igrejas, sem distinção de denominações.
“O trabalho do pastor, do líder espiritual e dos demais membros de uma igreja é fundamental para estancar algumas mazelas sociais, porque tira muita gente do vício da droga e do alcoolismo, e permite um caminhar com retidão, em comunhão com Deus. É isso que que queremos para uma sociedade menos violenta e mais justa”, explica Ney Amorim.
Neste aspecto, a colaboração com a construção de templos religiosos possibilitou a reunião de casais e de encontros de crianças e adolescentes em atividades saudáveis, além da libertação de pessoas do tabagismo e do alcoolismo.
A ideia foi sempre colaborar para que vidas encontrem a liberdade em Cristo Jesus, segundo a compreensão de Ney Amorim.
“A Bíblia diz que não tem dinheiro no mundo que pague o valor de uma vida que se arrepende e aceita a Jesus Cristo. E isso traz um resultado espiritual imensurável para a vida dele”, diz ele.
“É preciso valorizar as pessoas do interior”, diz líder
É nos municípios que vivem as pessoas e para onde os investimentos públicos devem se voltar, com melhorias para a vida da nossa gente. O Acre precisa de uma agenda que contemple com políticas públicas, as populações dos municípios, sobretudo, as mais distantes. Chegou a hora do Congresso valorizar os nossos prefeitos.
Não dá mais para vermos cenas deprimentes como a Marcha dos Prefeitos, em que todos os anos, em Brasília, vemos nossos amigos chegarem com o pires na mão, pedindo ajuda ao governo federal.
Ney Amorim entende que é preciso desenvolver a região, levando serviços de infraestrutura que contribuam com mais qualidade de vida para essas populações.
As constantes visitas, até antes mesmo das campanhas eleitorais, pelas cidades do Vale do Juruá, do Vale do Purus, do Envira, do Alto Acre e do Abunā permitiram a Ney Amorim traçar um diagnóstico aguçado do que mais necessitam os acreanos das regiões mais distantes.
E foi como presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa que ele mobilizou todos os seus pares, em tempo recorde, para aprovar recursos de mais de R$ 30 milhões para obras de arruamentos, calçadas e saneamento e esgoto, nos municípios mais isolados, como o Jordão, Marechal Thaumaturgo e Santa Rosa do Purus. Na ocasião, o Executivo tinha prazo de um dia para não perder os recursos, e os deputados, que estavam em recesso, atenderam ao chamamento imediato de Ney para que os recursos fossem aprovados e sancionados pelo governo.
“A política é um caminho de transformação da vida das pessoas, especialmente aquelas que mais precisam do Poder Público”. – Ney Amorim
“O Juninho é o tipo de filho amoroso. Ele irradia uma luz incomum. E a expressão mais perfeita de que a vida vale a pena”. – Ney Amorim
Na Assembleia, Ney também conseguiu um corte de gastos de R$ 2,4 milhões anuais
O compromisso de Ney Amorim com o saneamento de gastos na Assembleia Legislativa, quando foi presidente da Mesa Diretora, repercutiu nacionalmente à época.
O Diário Carioca, jornal fluminense, abriu a notícia de que o Poder Legislativo acreano é hoje um dos mais austeros do país, com o seguinte texto:
“A Assembleia Legislativa do Acre deu um belo exemplo para o restante do Brasil e enxugou um pouco sua máquina pública. O estado cortou, entre outros benefícios, o auxílio-moradia, alimentação, saúde e o auxílio-paletó de seus deputados estaduais”.
Já a Agência EBC de notícias disparou: “Assembleia Legislativa do Acre aprova corte de benefícios para os deputados estaduais”.
“O corte representa mais de R$ 2,4 milhões por ano, e a medida começa a valer a partir de 1° de fevereiro, quando tomam posse os deputados estaduais que foram eleitos nas últimas eleições de outubro [de outubro]”.
O depoimento de Alex, o engraxate que virou irmão
“Meu nome é Alex. Eu tive uma vida muito sofrida na infância. Fui rejeitado pelos mais pais biológicos e adotado por uma avó. Um dia, engraxava sapatos no centro de Rio Branco, quando Deus me colocou de frente com o Ney. Ele deixava um filho na escola. Perguntei se se queria que engraxasse os seus sapatos, e ele me disse que não tinha só aquele [sapato], que tinha outros em casa e que me levaria para almoçar e conhecer os seus pais. Daquele dia para cá, ganhei uma nova família. Eu me tornei verdadeiramente um irmão do Ney. Na família Amorim, eu tive acesso à escola, a alimentação, vestuário e pude ajudar a minha própria família também. Hoje, considero o Ney um irmão e um pai para mim. São coisas que só Deus explica. Deus me deu uma oportunidade e eu abracei com unhas e dentes. Eu aprendi com o Ney a ajudar o próximo. O que a gente tem, a gente pode dividir com os outros porque Deus lhe dá em dobro”.
Hoje Alex é formado em Biologia e seu coração é transbordante de gratidão.
De reeducanda a líder social
“Meu nome é Neide. Mas podem me chamar de Neide da Baixada. O Ney foi tão humilde comigo. Ele me deu a oportunidade de reconstruir uma nova vida, uma nova família, com mais dignidade, quando mais precisei de ajuda. Eu não me dirijo a ele como um político, mas sim, como um ser humano, que olha para o próximo e que abraça, acolhe, e que se compadece com todos. Ele é um exemplo como pessoa, como filho, como esposo, como pai e como político”.
Atualmente, Neide da Baixada é uma das maiores lideranças na região da Sobral. Ela tem orgulho de dizer que prega o Evangelho para todos que necessitam da palavra do Criador.
Ney é filho dos movimentos de classe de 1970 e 1980
Ney Amorim é um representante da nova política que carrega no coração a expressão honrada das lutas do pai, o ex-vereador e líder comunitário Josué Amorim.
Josué Amorim é um ícone dos movimentos de classe no Acre, entre as décadas de 70 e 80, e até hoje, uma das maiores lideranças da Baixada da Sobral.
E foi espelhando-se no pai, defensor das igualdades sociais, que Ney Amorim cresceu, entendendo que o respeito pelos mais humildes e o Combate às injustiças sociais são dois dos princípios fundamentais para o bem-estar de milhares de famílias carentes de políticas públicas. O pré-candidato a senador é a mudança, não só de identidade, mas de postura, porque entende que uma nova forma de se relacionar com a população é perfeitamente possível.
Aos 16 anos, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores, onde exerceu posto de destaque e em 2004, colocaria pela primeira vez o seu nome como candidato a vereador de Rio Branco, tendo o total apoio dos amigos do esporte e da comunidade da Baixada, obtendo 1.840 votos.
Em 2014, foi eleito para o terceiro mandato com a maior votação do Acre. Foram 10.213 votos. Para Mesa Diretora da Assembleia, numa eleição igualmente histórica, tornou-se presidente por decisão unânime dos 24 parlamentares. Comandou a Mesa Diretora por duas vezes, assim como duas vezes também foi primeiro-secretário.
Na Assembleia Legislativa, ele pôs em prática o que aprendeu com o pai, em anos de caminhadas pela cidade – e pelo interior do estado ouvindo as pessoas, se sensibilizando com suas causas. Sempre procurando resolver cada problema social em favor do bem-estar de todos os acreanos. (Por Resley Saab)